31 de outubro de 2016

Ser ou não ser pastor, eis a questão!


Refletindo sobre o ministério pastoral, ouvimos inúmeros casos sobre evasão (desistência), suicídio, depressão, esgotamento espiritual e físico, entre outros males, explicitando assim o grande desafio e a complexidade do exercício da função do mesmo. Sei que muitas vezes isso é culpa do próprio pastor, mas existem muitos vezes que isso é culpa de um entendimento errado que a igreja local tem a respeito da pessoa que exerce essa função.
O pastor não pode falar sobre sua humanidade, porque as pessoas não querem líderes fracos, mas também não pode bancar o super-herói porque as pessoas não querem líderes arrogantes.
O pastor não pode estar envolvido em várias atividades, porque vão chamá-lo de ativista centralizador, mas não pode delegar responsabilidades porque vão chamá-lo de explorador preguiçoso.
O pastor não pode repreender a igreja porque vão dizer que você é intolerante, mas se não a corrigir, vão dizer que é complacente e medroso.
O pastor é tido como fundamental para o bom funcionamento da igreja, mas a mesma, muitas vezes não tem o menor problema em criticar e julgar as suas ações o tempo todo.
Acho que precisamos amadurecer como Igreja de Cristo, para que nossas relações sejam mais saudáveis e que a visão sobre o ministério pastoral seja corrigida, sem ignorar a necessidade de levantar pastores, bispos ou presbíteros comprometidos com a verdade do Evangelho, mas isso é assunto para um outro post. Paz a todos!

15 de setembro de 2016

Amor de Deus não é paixonite aguda!

Vez por outra, precisamos parar e refletir sobre alguns conceitos básicos da fé cristã, pois com muita facilidade nos deixamos levar por opiniões que não estão alinhadas as verdades divinas reveladas nas Escrituras. Vejo isso acontecer com relação ao AMOR DE DEUS. Em tempos de uma sociedade infantilizada, imatura e ultrassensível, distorcemos a verdade sobre o Ágape (amor de Deus) para que o mesmo se encaixe nas nossas necessidades mesquinhas e aprove nossos comportamentos pecaminosos.

Pois bem, o que tenho a dizer sobre isso é que muitos estão confundindo AMOR com PAIXONITE adolescente e estas coisas são totalmente diferentes uma da outra, pode ter certeza! Enquanto o primeiro gera compromisso com a verdade, mudança de caráter, comprometimento com entendimento e ações concretas de amor pelo outro, o segundo é apenas uma sentimento intenso que tem por base a satisfação da própria necessidade e por isso passa por cima de qualquer coisa apenas para se auto-satisfazer.

Então, quando novamente tivermos que falar sobre AMOR DE DEUS e a sua GRAÇA (já que uma coisa está ligada a outra), não nos permitamos baixar o nível e transformar o Deus Soberano em um adolescente cheio de testosterona e cara lotada de espinhas. O amor de Deus é coisa séria e não apenas um discurso bobo que mais parece um roteiro ruim de filme da Sessão da Tarde. Se não estivermos dispostos a lidar com todas as implicações deste amor tão exigente (foi a única palavra que encontrei para o momento), então que nem ao menos venhamos a nos aventurar a ensinar sobre o mesmo, pois corremos o risco de conduzir pessoas por um caminho de perdição e isso não é nada bom! Paz a todos!

13 de setembro de 2016

O título não importa, apenas o escritor!

Começo a escrever este texto sem saber ao certo qual o título devo dar a ele. Minha intenção é abordar de forma rápida e até mesmo um tanto quanto superficial um assunto que exigiria uma análise mais profunda e uma exposição textual mais complexa, mas como escrevo apenas como forma de ordenar um pouco melhor os meus próprios pensamentos, então me sinto a vontade para apenas começar a gerar algum tipo de reflexão. Estava pensando sobre a questão da autoestima e da necessidade de aceitação, que na verdade são como irmãs siamesas, unidas desde sempre, num estado de total dependência.

Bom, acredito que ninguém na face desta Terra de meu Deus está livre deste mal. Nunca conheci ninguém que fosse totalmente livre destes sentimentos e acredito que nunca vou conhecer, pois a relações humanas possuem alguns padrões viciados, que de uma forma ou de outra, acabamos por nos submeter a eles. Mas para mim a grande questão não é saber se alguém tem problemas de autoestima e de necessidade de aceitação, mas até onde isso afeta a sua vida e os seus relacionamentos, porque essas coisas podem ser altamente paralisantes e escravizadoras.

Então, acho que a coisa mais inteligente a fazer não é tentar negar o fato de que somos dependentes das opiniões alheias porque sofremos de problemas de autoestima, porque normalmente isso nos leva para um extremo da “rebeldia que precisa ser notada”, que nada mais é do que o problema com uma roupagem diferente. Devemos na verdade, reconhecer essa debilidade humana e estabelecer desafios pessoais para subjugarmos esse mal em nós, contando sempre com a graça maravilhosa do Deus que nos ama. Bom, acho que é isso, talvez esteja dizendo uma grande bobagem, ou sei lá, apenas tentando chamar a atenção. Abraço a todos!

PS: como não pensei em nenhum título, vou intitular esta “crônica” de O TÍTULO NÃO IMPORTA, APENAS O ESCRITOR! hehehe