Vez por outra, surgem fatos sociais que são extremamente oportunos para purgarmos nossa culpa como sociedade. O caso da torcedora do Grêmio envolvida num ato de injúria racial contra o goleiro Aranha mostra isso. Pune-se um bode expiatório (com razão, obviamente) e com isso nos sentimos bem, como se estivéssemos lutando contra o racismo no Brasil de fato e de verdade. A sociedade, em sua maioria, se sente moral e eticamente redimida e a vida segue adiante. É mais ou menos como a campanha #somostodosmacacos, lançada a algum tempo atrás. Tenta-se combater este mal social, com surtos de moralidade, com atitudes "politicamente corretas" e uma grande dose de exposição midiática. A população em geral fica com aquele sentimento de dever cumprido e isso basta. Mas o racismo continua diariamente se manifestando de forma absurda e hipócrita por todos os cantos do Brasil e do mundo como uma doença degenerativa e cruel, que impede que todos seres - humanos sejam percebidos como iguais. O que me resta dizer é: bem vindo a sociedade moderna! Viva a raça humana, que evolui e se compreende a cada dia! Uma salva de palmas para todos nós racistas de plantão!
29 de agosto de 2014
Sobre preconceito racial
Marido da Elza. Pai do Gabriel. Pastor na Comunidade Cristã Redenção. Alcançado pela infinita graça de Deus.
25 de agosto de 2014
O erro e suas consequências
Despeje um litro de óleo no chão e tente limpar tudo com apenas um guardanapo. Você verá que é uma tarefa impossível de ser realizada com perfeição. O guardanapo será apenas um paliativo, por assim dizer, diante da sujeira causada pelo óleo. Agora aplique esta mesma lógica para os erros que cometemos e as consequências dos mesmos. Apenas atitudes superficiais não serão suficientes para limpar o rastro de sujeira que deixamos para trás. Devemos ser radicais quando o assunto se trata de consertar erros cometidos e não ficar arranjando desculpas para a nossa própria consciência. Isso não resolve nada. Obviamente, não estou minimizando o poder redentor de Cristo, apenas estou falando sobre as consequências dos nossos erros e como devemos agir diante disso, pois quando somos alvo da injustiça alheia, julgamos que somos merecedores de uma retratação correta, mas quando o culpado somos nós, normalmente relativizamos o erro e a forma de lidarmos com ele. Creio que nos falta uma boa dose de bom - senso e por que não dizer de vergonha na cara. Se espalhou o óleo, faça tudo o que for necessário para limpar a sujeira!
Marido da Elza. Pai do Gabriel. Pastor na Comunidade Cristã Redenção. Alcançado pela infinita graça de Deus.
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