“Em 9 de abril de 1945, ao ser conduzido para a forca em um campo de
concentração em Flossenburg, na Alemanha, Bonhoeffer escapou dos dois guardas
da SS que o prendiam e saiu correndo em direção ao nó da forca, gritando: Ó
morte, tu és o festival supremo na estrada rumo a liberdade cristã.”
Bonhoeffer foi um teólogo
luterano, que viveu na Alemanha nazista. Por não aceitar o governo de Hitler e
se rebelar contra ele, foi preso e morreu como mártir. Este trecho acima citado
sobre a sua vida, foi retirado por mim do livro de Brenann Manning (Convite à
Solitude). Quando li esta história, confesso que me emocionei, mas também senti
um pouco de vergonha de mim mesmo. Numa sociedade e porque não dizer, numa
igreja tão acostumada com a busca desesperada pelo sucesso e a felicidade ainda
nesta vida, relatos como esse nos fazem pensar em que temos nos tornado. Creio
que Deus, como Pai de Amor tem interesse em nos alegrar com as suas ricas
bênçãos ainda em vida, mas sinceramente não acredito que este seja o alvo
principal de nossa espiritualidade, como infelizmente tem se tornado, pois muitas
vezes, parecemos crianças mimadas, que choram e se saracoteiam pelo chão quando
não são atendidas. Acredito de todo meu coração que o Deus que habita na
Eternidade, anseia em preparar filhos desejosos de estar com Ele, amantes da
morte não como fruto de um sentimento depressivo e autodestrutivo, mas como
manifestação da alegria da salvação. Que possamos amar a morte em Deus como
Bonhoeffer e outros mártires cristãos amaram. No mais, lembremos a palavra do
apóstolo Paulo:
“Para mim o viver é Cristo, e o
morrer é ganho.” (Fil. 1: 21)
pois é rsrsr ,todo mundo quer ver Deus mas ninguém quer morrer, cômico porém real !
ResponderExcluirTon, você poderia fazer uma lista de indicação de livros. O que acha?
ResponderExcluirSim! É uma boa!
Excluir