14 de outubro de 2013
Eu não quero mais congregar!

12 de outubro de 2013
Nós não ganhamos ninguém para Jesus!
"VAMOS GANHAR PESSOAS PARA JESUS!"
Quantas e quantas vezes eu já usei essa "expressão gospel"! Mesmo quando foi dita baseada numa motivação sincera, de uma certa forma externalizava uma visão equivocada sobre a responsabilidade cristã de pregar o Evangelho. Hoje eu começo a entender melhor isso tudo. Na verdade, quando dizemos que ganhamos alguém para Jesus é o mesmo que um martelo dizer que pregou um prego, entendeu? Não? Explico: a força que impulsiona o martelo e que permite que o prego seja pregado não está no martelo e sim em alguém que o manuseia, sacou? Na verdade quem pregou o prego foi uma pessoa que se utilizou do martelo para isso. Se não houvesse essa pessoa, o martelo não conseguiria exercer a sua atividade. Portanto, quem pregou o prego não foi a ferramenta e sim o manuseador da mesma. Ela apenas serviu como meio para um fim! Acho que agora você entendeu! Ah, essa analogia marteloniana não ajudou em nada. Pelo contrário, só piorou as coisas? Beleza, então vou ser mais claro ainda: nós não podemos ganhar pessoas para Jesus porque apenas quem possui a capacidade de convencer o ser humano do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo de Deus. A única coisa que nos cabe é ANUNCIAR o Evangelho até que o Messias venha! Por isso digo que nós não ganhamos ninguém para Jesus, pois o que fazemos na verdade é anunciar. A conversão somente é possível através da obra do Espírito Santo. E quando entendemos isso, nos tornamos menos arrogantes e não ficamos por aí proclamando aos quatro ventos "quantos nós ganhamos para Cristo!" Entendestes agora ou queres que eu te faça um desenho?rsrs
PS: acredito na responsabilidade cristã de proclamar o Evangelho. A única coisa que me incomoda é que temos colocado a capacidade e importância humanas no ato da evangelização acima do próprio agir de Deus. Talvez isso seja feito de forma inconsciente. Mas nem por isso deixa de ser errado, não é mesmo?
PS: acredito na responsabilidade cristã de proclamar o Evangelho. A única coisa que me incomoda é que temos colocado a capacidade e importância humanas no ato da evangelização acima do próprio agir de Deus. Talvez isso seja feito de forma inconsciente. Mas nem por isso deixa de ser errado, não é mesmo?

5 de outubro de 2013
Sobre fanatismo religioso.

1.
Liderança
espiritual carismática e autoritária: em movimentos religiosos onde
predomina o fanatismo, a figura de autoridade é alguém inquestionável e sua
palavra é tida como ordem final, por assim dizer. Além disso, a autocracia
predomina como forma de governo do grupo;
2.
Prevalência
da mentalidade de grupo em detrimento do indivíduo: não existe muito espaço
para a manifestação da individualidade humana onde existe fanatismo, pois tudo
que é contrário ao status quo é visto
como algo mal e que deve ser combatido;
3.
Irracionalidade:
toda religião possui doutrinas, que por si só são apreendidos apenas pela fé.
Isso é normal na prática religiosa. Mas quando os próprios dogmas de uma
religião são interpretados pelos seus seguidores sem ter por base à própria
ortodoxia da mesma, então o aspecto irracional da fé (crença) começa a se
manifestar;
4.
Segregacionismo:
fanatismo religioso separa pessoas. Isso acontece com os de fora e com os
de dentro. Quem não concorda, é excluído;
5.
Controle excessivo:
em movimentos marcados pelo fanatismo, existe um controle excessivo do
indivíduo, e quando se faz necessário, algumas formas de punição são
praticadas;
6.
Alienação:
todo fanático religioso não se expõe a opiniões contrárias as suas. Pelo
contrário, é estimulado a manter distância de tudo aquilo que o leva a
questionar suas próprias convicções fanatizadas.
Segue link para outro texto que dá continuidade ao assunto:
http://foradoton.blogspot.com.br/2013/12/como-lidar-com-o-fanatismo-religioso.html

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