31 de outubro de 2016

Ser ou não ser pastor, eis a questão!


Refletindo sobre o ministério pastoral, ouvimos inúmeros casos sobre evasão (desistência), suicídio, depressão, esgotamento espiritual e físico, entre outros males, explicitando assim o grande desafio e a complexidade do exercício da função do mesmo. Sei que muitas vezes isso é culpa do próprio pastor, mas existem muitos vezes que isso é culpa de um entendimento errado que a igreja local tem a respeito da pessoa que exerce essa função.
O pastor não pode falar sobre sua humanidade, porque as pessoas não querem líderes fracos, mas também não pode bancar o super-herói porque as pessoas não querem líderes arrogantes.
O pastor não pode estar envolvido em várias atividades, porque vão chamá-lo de ativista centralizador, mas não pode delegar responsabilidades porque vão chamá-lo de explorador preguiçoso.
O pastor não pode repreender a igreja porque vão dizer que você é intolerante, mas se não a corrigir, vão dizer que é complacente e medroso.
O pastor é tido como fundamental para o bom funcionamento da igreja, mas a mesma, muitas vezes não tem o menor problema em criticar e julgar as suas ações o tempo todo.
Acho que precisamos amadurecer como Igreja de Cristo, para que nossas relações sejam mais saudáveis e que a visão sobre o ministério pastoral seja corrigida, sem ignorar a necessidade de levantar pastores, bispos ou presbíteros comprometidos com a verdade do Evangelho, mas isso é assunto para um outro post. Paz a todos!