30 de dezembro de 2012

A doce nobreza do silêncio.


Fico pensando sobre a insistente mania que a maioria de nós tem de achar que o silêncio é a atitude mais nobre a ser praticada quando existem situações de conflito. Quero dizer que eu simplesmente não entendo isso! Se existe um conflito e pessoas interessadas em resolvê-lo, nada mais correto do que o confronto de ideias, certo? Esses conflitos podem ser de ordem familiar, conjugal, teológica, eclesiástica, filosófica ou qualquer outra coisa que exija de nós uma tomada de posição. Não importa, se não permitirmos que a nossa percepção sobre as coisas sejam confrontadas por conceitos diferentes, nunca amadureceremos. Sábio foi quem disse que devemos temer um homem de um livro só! Ou seja, toda opinião que não passa pelo crivo dialético da antítese, não possui validade permanente. Daí me pergunto: ”Por que parece ser tão nobre ficar em silêncio, quando o que deveríamos fazer é falar?”


PS: só para constar: eu sei que que existem momentos que de fato devemos nos calar. Mas é óbvio que estou falando daqueles momentos em que deveríamos falar, mas nos silenciamos por medo, auto-preservação, falta de conhecimento ou até mesmo para passar um ar de superioridade. Esse silêncio, eu não entendo!

Não quero mais ser bispo!


É isso mesmo! Não quero mais ser bispo, apenas quero ser eu mesmo e é assim quem desejo me relacionar com as pessoas que convivo. Isso não significa que considero os títulos eclesiásticos algum tipo de abominação ao Senhor. Pelo contrário, sei que são bíblicos! Também não estou revoltado contra a igreja institucionalizada, que como diria alguns, foi criada pelos homens para oprimir seus semelhantes. Nem ao menos vou espancar, xingar ou repreender quem me chamar de bispo ou pastor. Não é nada disso! Apenas quero me relacionar livremente com as pessoas que Deus, pela sua infinita graça, confiou a mim para que eu as servisse. Não quero abismos, não quero medo, não quero imposição, não quero opressão, não quero obediência a ferro e fogo, não quero honra, apenas quero servir a Deus e cumprir o meu chamado, que é cuidar de vidas, relacionando-me com elas da forma mais saudável e bíblica possíveis. Continuarei sendo um líder comum, com virtudes e defeitos, dons e limitações, forças e fraquezas, mas sempre desejoso de formar pessoas que amam a Deus acima de qualquer coisa. Chamem-me como quiser: Welhington; Ton; Malvado Favorito; irmão; pastor; bispo ou qualquer outra forma que acharem pertinente e não ofensiva. Mas, por favor, não se relacionem comigo a partir do meu título eclesiástico, porque eu simplesmente já não suporto mais isso!

Que venha uma nova geração de líderes cristãos!



Falar sobre liderança no Brasil não é algo muito simples, quanto mais falar sobre liderança eclesiástica! Acho que isso se deve em parte pela profunda influência do militarismo na nossa cultura e estilo de vida e também pela predisposição a criação de ícones que carregamos dentro da nossa alma, como uma resposta inconsciente dos nossos sentimentos de inferioridade e auto-rejeição. É lógico que estou apenas especulando, porque não sou psicólogo e nem sociólogo para fazer essas avaliações mais a fundo. Sou apenas mais um cristão tentando entender a nossa crise de identidade religiosa.
Pois bem, em minha opinião existe uma grande necessidade do surgimento de um novo tipo de líder cristão no Brasil. Esses pastores e líderes deveriam viver a partir de alguns princípios listados abaixo (deixo claro que isso é minha opinião e que como líder, desejo viver assim):

1.      Todo líder deveria ser um servo: primeiramente, servo da Cruz. Alguém que vive pela proclamação do Evangelho. Além disso, um servo do próximo. Maior é o que serve e não o que é servido!

2.      Todo líder deveria se preocupar menos consigo mesmo: existe uma profunda necessidade por parte de muitos líderes de preservar a sua autoridade a base de pressão e intimidação espiritual. Precisamos entender que Deus é quem preserva a autoridade de uma pessoa!

3.      Todo líder deveria ser menos ganancioso: ajuntar muitas riquezas neste mundo a partir de um ministério que Deus confiou a uma pessoa, não me parece algo muito bíblico. Todo ministro deveria saber que os seus recursos excedentes seriam melhor se aplicados na própria obra.

4.      Todo líder deveria ser menos egocêntrico: a necessidade de ser o centro das atenções e ver satisfeita as suas próprias necessidades é algo inato do ser-humano. Precisamos lutar contra essa tendência pecaminosa e aprender a viver por algo maior do que nós mesmos!

5.      Todo líder deveria entender que não é uma estrela gospel: nada é mais ridículo na cristandade brasileira atual do que a mania de idolatrar pessoas de destaque. O que é pior nisso, é que muitos que são colocados num pedestal, gostam disso.

6.      Todo líder deveria entender que não é dono de ninguém: o pensamento equivocado sobre obediência e submissão ao líder, que é baseado numa compreensão errada sobre autoridade, gera uma liderança dominadora e liderados oprimidos. Nunca deve se colocar no mesmo patamar nossa relação de submissão e honra a Deus e a nossa relação com uma liderança religiosa.

7.      Todo líder deveria ser capaz de ouvir a todos: existe uma distância entre líderes e liderados hoje em dia, que a comunicação é quase inexistente! Um bom líder sabe ser empático!

8.      Todo líder deveria saber que pode ser disciplinado: quem corrige o líder é Deus e Ele usa quem quiser para fazer isso! Em minha opinião, um presbitério (ou qualquer outro nome que se dê ao grupo de liderança da igreja) possui essa função.

9.      Todo líder deveria estar aberto a mudanças: fazer avaliações constantes e promover mudanças quando necessário é um papel fundamental de uma liderança. Se aquilo que ele está fazendo não está dando certo, então ele deve promover mudanças!

10.   Todo líder deveria saber que deve amar mais a Deus do que qualquer outra coisa: por mais óbvia que pareça essa afirmação, se a aplicássemos em nossas vidas num nível mais intenso, haveria uma revolução espiritual no Brasil e no mundo!

Escrevo para mim e para todos os líderes que se interessam por ver um novo tempo sendo instalado na igreja brasileira! Que Deus levante uma nova geração de líderes, em nome de Jesus!

29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Posts mais lidos!

   

         O blog completou um ano de vida e já teve quase quinze mil acessos no ano! Cerca de 1200 acessos por mês, de mais de dez países diferentes (nem eu entendo como!). Para mim, é muito, porque nem acreditava que as pessoas teriam interesse naquilo que eu iria escrever. Comecei o blog muito mais por um desejo de escrever e me expressar do que qualquer outra coisa, pois acredite, para mim isso é importante! Mas fico muito feliz por saber que muitos o acompanham e são edificados pelos posts totalmente desafinados! rsrs
     Segue abaixo, os dez posts mais lidos no ano, exatamente nessa ordem:


1. foradoton.blogspot.com/2012/07/por-que-nao-somos-mais-uma-igreja-em.html


2. foradoton.blogspot.com.br/2012/12/um-comunicado-tardio-sobre-nosso.html


3. foradoton.blogspot.com.br/2012/07/por-que-nao-somos-mais-uma-igreja-em_31.html


4. foradoton.blogspot.com.br/2011/12/plim-plim.html


5. foradoton.blogspot.com.br/2012/12/por-que-nao-comemoro-o-natal.html


6. foradoton.blogspot.com/2012/01/mais-uma-confissao.html


7. foradoton.blogspot.com/2012/11/salve-jorge-novela.html


8. foradoton.blogspot.com/2012/01/menos-luiza-ela-foi-para-o-canada.html


9. foradoton.blogspot.com/2011/12/e-pic.html

10. foradoton.blogspot.com/2011/12/entao-e-natal.html

   
     Obrigado a todos que entraram e leram algum artigo e se possível, continuem acessando o blog. Que venha 2013 e muitas posts fora do tom (n)!!


Abraço a todos!!!


Ton.

26 de dezembro de 2012

Minha lista TOP 10


Inspirado em minha esposa, gostaria de deixar registrado aqui neste blog, a minha lista TOP 10 do ano. A ordem é aleatória e vai depender daquilo que eu me lembrar enquanto escrevo. Vamos lá:






01.   O livro “Confissões de um Pastor da Reformissão” (Mark Driscoll)

02.   Uma música que define bem o que sinto nesse momento: Fora do Sistema (Banda Resgate)

03.   Timão campeão da Libertadores e bi-campeão Mundial.

04.   Um site que edificou muito a minha vida esse ano foi o www.iprodigo.com

05.   Gosto muito de filme, mas nesse ano, acho que o filme Redenção está no topo da lista!

06.   Participei de alguns eventos este ano, mas o que mais gostei foi o Retiro de Casais Redenção.

07.   A comemoração do níver da Elza foi um dia muito prazeroso em família!

08.   Dar início a Comunidade Cristã Redenção foi uma das decisões mais importantes da minha vida.

09.   Ver a fidelidade e o amor da igreja por nós num momento de transição.

10.   Aprender mais sobre a teologia reformada e sua ênfase na glória e soberania de Deus.

Bom, acho que é isso! Se você não fez uma lista, faça! É um exercício interessante e prazeroso! A todos: paz!

23 de dezembro de 2012

A teologia do rabo da lagartixa.

Lagartixa (ou como minha mãe chama: taruira) é um bichinho interessante. Um pouco repulsivo, mas interessante! Anda pelas paredes das casas se alimentando de pequenos insetos que ousam chegar próximos ao seu raio de ação. Imóveis, aguardam o momento certo de dar o bote na presa, que indefesa, sucumbe ao seu ataque! Mas o que é mais interessante nesse bichinho quase insignificante é que ele possui poder de regeneração. Isso mesmo, podemos afirmar que a lagartixa é o Wolverine entre os répteis (acho que a lagartixa é um réptil, sei lá!). Se porventura, ela perder a sua cauda por algum motivo, com o passar do tempo, cresce outra no lugar! Isso é realmente incrível!
Nessa altura, você deve estar se perguntando: “o que isso tem haver com teologia?” A resposta é simples: a nossa natureza pecaminosa, que nos inclina para o mal, é como este rabo de lagartixa com capacidade de auto - regeneração. Você pode até cortá-lo, mas se não ficar atento, ele crescerá novamente e se tornará um rabo perfeito. Assim também nós, se não vigiarmos constantemente e não lutarmos com todas as forças dadas pelo Espírito Santo de Deus, veremos o mal, que foi cortado pelo poder de Cristo, tentar crescer e se tornar novamente um comportamento pecaminoso em nossas vidas.
Por isso, o conselho que dou a todos que vierem a ler este pequeno texto é: fica esperto e corte o rabo da lagartixa toda vez que ele começar a crescer!


PS: tive essa “brilhante revelação” enquanto ministrava meus líderes de célula na última reunião! 

19 de dezembro de 2012

Enquanto a brisa sopra.


Neste exato momento, estou sentado na sacada do quarto do meu filho, aproveitando a brisa suave que sopra neste lugar. E não sei por que, mas uma sensação de paz e liberdade invadiu o meu coração! É interessante como um simples ato não rotineiro (como por exemplo, sentar na sacada, coisa que pouco faço) gera uma sensação tão prazerosa! Mesmo que essa sensação seja passageira, ela é muito agradável! Pensando nisso, outro pensamento vem a minha em mente: a liberdade que encontramos na graça revelada em Cristo! Ser cristão não deveria ser um fardo, ser cristão não deveria ser uma obrigação, ser cristão não deveria ser tão opressor. Quando compreendemos a graça e o amor de Deus, nos tornamos livres de nós mesmos, para a partir de então vivermos uma vida plena na presença de Deus. Enquanto me ocupo com essas divagações, a brisa suave continua soprando para me lembrar de que eu sou livre e posso viver em paz!

Que venha a revolução dos anônimos!


Quando estudamos mais profundamente os eventos que aconteceram após o Pentecostes narrado no livro de Atos, descobrimos que um dos fatores primordiais para a proclamação do Evangelho de Cristo se deveu, em grande parte, as pessoas que tinham vindo de vários lugares distantes, para celebrar a festa em Jerusalém e que após serem tocadas pelas Boas – Novas, voltavam para suas cidades e proclamavam o que tinham ouvido sobre a vinda do Messias. Apesar das Escrituras narrar de forma mais específica os atos de alguns apóstolos, que foram fundamentais na evangelização do mundo da época, não se pode negar a contribuição expressiva dos evangelistas sem nome e sem rosto que não são citados nela e muito menos nas páginas dos livros de história da Igreja. Houve uma revolução, e ele aconteceu em grande parte devido a contribuição dos anônimos. Espero ver isso novamente! Anseio pelo tempo em que a igreja brasileira amadurecerá e não dependerá dos grandes ícones midiáticos ou dos importantes líderes religiosos que se julgam responsáveis pelo avivamento da nação. Desejo ver uma igreja onde TODOS sejam importantes e contribuam para a maravilhosa tarefa de evangelizar o mundo. Sei que isso é meio utópico, mas continuo acreditando e trabalhando para que isso aconteça. Que cristãos simples e desinteressados saiam a proclamar as Boas – Novas do Reino e que esta mensagem se espalhe através de homens e mulheres desconhecidos. Que seja assim! Que venha a revolução dos anônimos, em nome de Jesus!

18 de dezembro de 2012

Um comunicado tardio sobre nosso desligamento da Igreja Apostólica Ágape


Acho que chegou o momento de explicitar as questões que envolveram meu desligamento da Igreja Apostólica Ágape. Não tinha feito isso antes por não julgar ser o momento correto. Mas sinto que preciso dar um ponto final para mim mesmo nessa situação. Como sempre zelei por transparência em minha relação com as pessoas a minha volta, não posso agir diferente disso com relação a essa situação, pois isso ainda me incomoda. Pois bem, deixe-me enumerar questões que eu julgo importante com relação a esse assunto:

01.   Sou grato a Deus por todos aqueles que investiram em minha vida durante o tempo em que estive ligado ao Ágape. Não me converti nessa igreja, pois minha conversão se deu na sala da minha casa, numa reunião informal de pessoas de algumas igrejas diferentes, mas o Ágape foi a primeira igreja na qual congreguei. Por isso, tenho gratidão por esse ministério;

02.   Também sou grato a Deus por pessoas que investiram especificamente em minha vida enquanto congregava no Ágape, em especial Marcelo Marajá, que foi a pessoa que me levou para a igreja, Alexandre e Cândida, por terem acreditado em mim e na minha esposa quando muitos talvez não acreditassem e Túlio e Cláudia, por ser um grande exemplo de vida com Deus para todos!

03.   Não tenho absolutamente nada contra este ministério que fez parte da minha história e desejo que Deus continue honrando pessoas tão fiéis ao Senhor como são os líderes dele;

04.   A minha saída não contou com a aprovação dos líderes do ministério, mas eles não colocaram empecilhos nesse sentido (creio eu que por amor a mim e a Elza), ou seja, não concordaram, mas respeitaram a nossa decisão;

05.   Quando decidimos nos desligar, conversamos com todas as instâncias de autoridade da igreja local, começando com pastores, discipuladores, líderes de célula e ministério e enfim, uma asssembléia com toda a igreja. Nessa conversa sempre deixamos bem claro que a nossa decisão era pessoal e que se eles não concordassem, nós entregaríamos a igreja e a liderança exercida. Não houve nenhuma manifestação pública, nem mesmo particular por parte da igreja local e das demais igrejas, no sentido de se desligarem da nossa liderança. Por isso, continuamos a frente do trabalho. Saliento, se a igreja local e os pastores que caminham comigo não concordassem com minha decisão, eu e a minha família sairíamos sozinhos. Mas a nossa decisão contou com a concordância de TODOS!

06.   Vale ressaltar, que sempre ficou claro para todos os pastores do Ágape que a cobertura espiritual exercida pelos apóstolos Túlio e Cláudia, era de pastor para pastor e que eles sempre afirmaram que não tinham o desejo de interferir na igreja local. Então, num momento como esse em que eu e minha esposa nos desligamos da cobertura deles, coube a igreja decidir se iria permanecer conosco ou não;

07.   De forma alguma usurpamos algo de qualquer pessoa. Tudo que foi edificado nesta região é fruto do trabalho dos que aqui estão. Absolutamente nada, além da cobertura espiritual, veio de fora! Assumimos uma igreja de mais ou menos 20 pessoas (que se reunia dentro da casa de recuperação) no ano de 2002 que estava sem pastor a mais de um ano. Quando ninguém se interessou por este trabalho, nós decidimos dedicar nossa vida a ele. E estamos fazendo isso há 10 anos. Por isso, entendemos que a única pessoa que pode nos remover daqui foi aquele que nos enviou, ou seja, Deus!

08.   Um dos maiores motivos para o nosso desligamento, além é claro, de uma direção de Deus (falo isso e assumo a responsabilidade pelas minhas palavras. Sei o que estou afirmando!) diz respeito ao fato das mudanças interiores que Deus tem realizado em minha vida e na vida da minha esposa nesses últimos dois anos principalmente. Isso nos levou a questionar qual tipo de igreja queríamos edificar. Percebemos que não era uma Igreja em Célula no Modelo dos Doze e também não era algo ligado ao Ministério Ágape. Não nos julgamos melhores do que ninguém, e quem pensa isso sobre nós, de fato não nos conhece. Não desmerecemos o que Deus tem feito na Visão e no Ágape, mas a estrada que precisamos percorrer é outra. Não focamos apenas num modelo de igreja que desejamos ser, mas nos princípios, valores e doutrina que desejamos alicerçar nosso ministério;

09.   Continuamos zelando pelas alianças mais preciosas que temos, a saber: nossa aliança com Deus e a nossa aliança de casamento (no primeiro caso, somos zelosos pelo Reino de Deus e isso somente se intensifica a cada dia. No segundo caso, nossa família está alicerçada e confirmada na Rocha Eterna). Nossa aliança com o Ministério Ágape, como qualquer aliança eclesiástica é transitória e passível de mudança. Ninguém é senhor de ninguém e ninguém deve ficar preso a algo ou alguma coisa que não se identifica mais. Pensar diferente disso pode gerar uma espiritualidade doentia, dominadora e sectarista;

10.   Nossa igreja (hoje Comunidade Cristã Redenção) vive um momento de transição. Muito difícil, mas com certeza, muito bom! Não queremos reinventar a roda e muito menos sermos atalaias de um novo movimento. Apenas queremos seguir em frente e servir ao nosso Mestre. Nada mais! Além disso, desejamos manter a comunhão com o Ministério Ágape, que tanto significou e significa para nós;

11.   Não queríamos causar tristeza e aborrecimento para ninguém (apesar de saber que isso era inevitável) e muito menos desestabilizar o processo de outros. Mas também não podíamos mais fugir ou desconsiderar aquilo que Deus estava nos falando, mesmo sabendo que muitos não concordariam. Mas vemos isso acontecendo com alguns personagens bíblicos. O apóstolo Paulo foi um exemplo disso. Chamado para pregar aos gentios, num primeiro momento foi reprovado pela igreja de Jerusalém. Mas o tempo se encarregou de mostrar que esse era o seu chamado;

12.   Por último, quero novamente reafirmar que assumo todo o ônus da minha decisão. Tenho plena consciência do que fiz e do que tenho que fazer. Eu e minha esposa nunca fomos levianos e inconsequentes. Não seria agora que agiríamos dessa forma. Creio que a nossa história fala por nós mesmos e o apoio daqueles que caminham conosco também! Quando saímos de Curitiba, muitos não entenderam, mas depois perceberam e reconheceram que Deus estava conosco. Creio que isso acontecerá novamente e nisso descanso.

No mais, apenas um conselho: não avalie nada, sem antes conhecer todos os fatos. Paz a todos!!

P.S: continuamos abertos para esclarecimentos e perguntas. Qualquer coisa entre em contato pelo email: ton@comunidaderedencao.com

15 de dezembro de 2012

Sobre o tratamento de Deus na vida de um líder.


Como Deus trata a vida de um líder? Simples, da mesma forma que Ele trata da vida de qualquer outro cristão! Deus não possui uma classe privilegiada e muito menos filhos favoritos. Por isso, quando o assunto é tratamento de uma liderança, afirmo que Deus usa qualquer ferramenta para isso. Ele usa pessoas, igreja, outros líderes, circunstâncias, natureza, enfermidade, etc. Enfim, Ele usa o que ele bem entender para isso pelo simples fato dEle ser Soberano e conhecer o caminho mais curto para atingir o nosso coração.
A grande questão neste assunto é se os líderes estão dispostos a serem tratados por Deus ou se permanecerão escondidos atrás de um título ou da autoridade exercida sobre um povo. Então se me perguntam quem trata com um líder, eu respondo da seguinte forma: quem trata com um líder é Deus, utilizando para isso os meios que Ele em sua Divindade, achar melhor!

Conselhos de um jovem pastor inexperiente.


OK, eu sei que o título não é muito motivador, afinal de contas juntar na mesma frase as palavras jovem e inexperiente não gera muita credibilidade, não é mesmo? Mas mesmo assim eu arrisco a dar alguns conselhos para aqueles que são líderes ou almejam se tornar. Destilo, então, abaixo algumas gotas da minha “grande sabedoria”:

01.   Não tenha medo das opiniões contrárias. Elas muitas vezes podem ajudar você a ver as coisas sob um novo ponto de vista;

02.   Toda unanimidade é burra e falsa. Por isso, não se iluda pensando que você é o rei da cocada preta na sua igreja ou ministério;

03.   Aprenda e continue aprendendo. E quando achar que já sabe muito, peça perdão a Deus e continue aprendendo;

04.   Adquira uma boa biblioteca. Conhecimento é algo que deve ser adquirido constantemente;

05.   Não exija das pessoas aquilo que você não tem condições de fazer ou não está disposto a realizar também;

06.   Seja transparente. Quem fala a verdade sempre, nunca vai ficar enrolado por mentiras e boatos;

07.   Procure se comunicar da maneira mais eficiente que você puder. Assuntos que não são tratados com clareza, são um problema em potencial;

08.   Lembre-se: no Reino de Deus, ninguém é melhor do que ninguém! Por isso, respeite seus liderados e trate-os como você gostaria de ser tratado;

09.   Um bom líder é um servo, ou seja, se ele quer ser o maior, precisa se tornar o menor. Servir e não ser servido é o lema de um bom líder;

10.   Não almeje ser um grande líder de destaque. Deseje ser o melhor líder que você puder ser para aqueles que Deus confiou a você.

Dito tudo isso, preciso deixar claro que o exercício da liderança eclesiástica não é algo simples e fácil. Pelo contrário, exige daqueles que a praticam dedicação, renúncia, humildade e, principalmente, um coração aprendiz. Que o Senhor de todas as coisas nos ajude nessa maravilhosa tarefa!

A Palavra é uma loucura!

“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” (1 Co. 1: 18) 


       Quantas vezes li esse versículo e não dei o devido valor a ele e nem compreendi a profunda revelação que ele contém. Mas pela graça de Deus, essa semana, consegui compreendê-lo de uma forma mais clara e contundente, afinal essa é uma declaração muito radical! Por que a mensagem da cruz é loucura? Existem vários motivos, mas essencialmente ela é louca pelo fato de declarar que um Deus Infinito tomou a forma finita de um homem através de um nascimento virginal, para que através da sua vida e morte pudéssemos ser restaurados em nosso relacionamento com o Criador. Além disso, essa mensagem afirma que este homem, a saber, Jesus Cristo, é possuidor de duas naturezas: a divina e a humana. Ele também tem a capacidade de interferir no curso natural das coisas através do seu poder divino e não só isso, seus seguidores afirmaram e afirmam que ele ressuscitou dentre os mortos e neste momento está assentado a destra de Deus, mas em algum momento da história da Humanidade, Ele se manifestará para efetuar um grande julgamento e assim separar justos e injustos! Isso é ou não é uma loucura completa! Para uma mente dominada pela razão humana isso é algo inconcebível, mas para aqueles que têm a mente de Cristo, isso é certeza gerada pela fé. Se isso é loucura, então me chamem de louco, porque eu creio nisso! 
       Dito isso, gostaria de deixar algumas questões para pensarmos: por que tentamos tornar aquilo que a própria Palavra de Deus definiu como loucura para os que estão perecendo, em algo mais palatável e de fácil digestão? Por que buscamos aceitação de um sistema (que a Bíblia chama de mundo) que, por natureza, é contrário a tudo o que cremos? Por que entramos nesse discurso piegas e sem propósito de que Jesus é legal, o Evangelho é legal e a igreja é legal, quando na verdade, sabemos que o que pregamos é um Cristo crucificado pelos pecados humanos e que se não fosse esse ato de redenção, estaríamos todos condenados a perdição eterna? 
       Pense nisso e tente responder essas perguntas para você mesmo. Eu te garanto, que se você for sincero, muitas das respostas encontradas mudarão a sua forma de pensar a vida cristã. Paz!

12 de dezembro de 2012

E se . . .

E se deixássemos de nos preocupar tanto com as nossas próprias necessidades e olhássemos um pouco mais a nossa volta? E se abríssemos mão da nossa tola religiosidade e buscássemos viver o verdadeiro Evangelho? E se investíssemos menos nos nossos loucos sonhos de conquista e nos tornássemos mais dependentes de Deus? E se gastássemos menos com estruturas e programações e dedicássemos mais tempo e recursos na causa do órfão e da viúva? E se fossemos menos intolerantes e conseguíssemos aceitar melhor nossas diferenças? E se abominássemos a hipocrisia e praticássemos a sinceridade? E se . . .

10 de dezembro de 2012

12/12/12. Um dia especial!

Está chegando o dia mais importante do ano! Uma multidão, literalmente, aguarda esse momento. Desde o Oriente, até o Ocidente, muitos se mobilizaram para este grande evento! Uma nação ligada em um só propósito. Vai ser demais! Não sabemos o que nos espera, mas temos a certeza que um gigante começou a se colocar de pé. Neste dia, começa um novo tempo para uma nação, a NAÇÃO CORINTIANA! Dia do primeiro jogo do Mundial de Clubes da FIFA e a chance de ser o único bi-campeão deste torneio no Brasil! No mais, Vai Curíntia!!! PS: pegadinha do Mallandro!!!rs

5 de dezembro de 2012

Por que não comemoro o Natal.


Pois é, eu não sou muito chegado ao Natal não! O bom velhinho que me desculpe, mas essa data não faz nenhum sentido para mim. E isso não se deve ao fato dela ser uma substituta cristã a festa do deus Sol. Também não tem relação com o fato de Jesus, provavelmente, ter nascido em setembro e não em dezembro e da Bíblia indicar que devemos prioritariamente comemorar a sua morte e ressurreição (a Ceia do Senhor é para isso, né?). E se você pensa que não comemoro o Natal porque acho que o espírito capitalista dominou tal festa, está equivocado. Vou dizer por que não comemoro o Natal. Já dei alguns motivos num post do ano passado, mas existem outras coisas que me incomodam nessa data, a saber:

1.       Tenho um profundo trauma na alma: nasci dia 27 de dezembro, ou seja, sempre ganhava apenas um presente. Então Natal e aniversário para mim é a mesma coisa!

2.       Detesto cantatas de Natal: principalmente aquelas que são feitas dentro da igreja. Um horror!

3.       Tenho pena dos funcionários do comércio: não pelo fato de terem que trabalhar até mais tarde apenas, mas por terem que usar aquela toquinha ridícula de Natal. Muita humilhação!

4.       Natal indica que o ano está acabando: nada contra, mas como moro no litoral, a cidade fica intransitável e a praia cheia de oferenda para Iemanjá, que além de ser sinistra, ainda é meio porca!

5.       A breguice do Natal: sem querer ofender os torcedores da Portuguesa, mas vermelho e verde é uma combinação de cores no mínimo inusitada. Talvez se fosse tons pastéis, eu ia gostar mais.

Depois de ler todos estes motivos tão contundentes, tenho certeza que você começou a concordar comigo. Se isso não aconteceu, o que posso dizer para você é: FELIZ NATAL!


P.S: segue abaixo, o link para o post do ano passado!


http://foradoton.blogspot.com.br/2011/12/entao-e-natal.html

29 de novembro de 2012

Desativei meu Facebook e meu Twitter.


Tomei coragem e fiz! Não aguento mais esse mundo podre das redes sociais! É muita hipocrisia e muita maledicência! Para preservar minha santidade, me desconectei!! Todo crente deveria fazer o mesmo e quem não faz, nem sei se é crente mesmo!
Brincadeira!!!!! Na verdade não existe nenhum motivo “mega-espiritual” para esta “importante decisão”, apenas vontade de me desconectar um pouco. Acho as redes sociais muito legais se bem usadas e, provavelmente devo voltar a usar mais para frente. No mais, abraços a todos!

P.S: vou continuar postando no blog, afinal preciso continuar desafinando, né não?

28 de novembro de 2012

Confissões de um pastor cansado.


Confesso que estou tão cansado com a quantidade de besteiras faladas em nome de Deus dentro da igreja que chego até mesmo a me enojar com tudo isso. O nível de afronta ao Evangelho da Cruz tem sido tão grande que precisamos urgentemente da voz profética que clama contra os vendilhões do templo. Particularmente, acredito que uma nova forma de ser e pensar a vida cristã precisa ser discutida de forma séria e responsável por líderes que de fato se interessam mais pelo Reino de Deus do que pelas suas próprias vontades. Acredito que é necessário dar um basta nessa tendência icônica da igreja brasileira, porque às vezes nos desdobramos para ensinar a Palavra para aqueles que Deus nos confiou para que cuidássemos e daí vem esses pastores de televisão ou os “grandões” do reino deles mesmos e com apenas uma mensagem, jogam por terra todo nosso esforço de conduzir pessoas à compreensão do Evangelho.
Diante desse quadro, confesso que não sei o que fazer. Sinto-me covarde e insignificante demais para dar nome aos bois e condenar abertamente aquilo que julgo ser uma afronta ao Evangelho (aliás, Paulo fez isso!), mas ao mesmo tempo a minha paciência tem chegado ao limite e me sinto mal por não fazer nada por assim dizer! É claro que isso é apenas um desabafo de um mero pastor de uma igreja local, que luta para influenciar da melhor forma possível aqueles que estão a sua volta e que também sabe das limitações de sua palavra e de sua influência. Por isso, espero que Deus levante profetas nessa nação, referenciais de um novo (que de novo não tem nada!) modo de ser cristão e viver a fé. Este é o meu clamor e se você se sente como eu, junte-se a mim nessa jornada de oração.

P.S: sei que muitos vão ler isso e vão achar que eu estou muito crítico e quase rebelde. Para esses, tenho algo a dizer: talvez você tenha razão! A questão é: será que não é tempo de um pouco de indignação? A Bíblia está cheia de exemplos de homens indignados levantados por Deus.

Feridos pela Cruz.


“Trago em meu corpo, as marcas de Cristo.” (Gl. 6: 17)

Pergunto-me constantemente até que ponto a cruz de Cristo deve nos atingir. Até onde devemos ir para que a glória de Deus se manifeste em nós? Não tenho respostas claras sobre isso, mas sei e posso afirmar que a cruz de Cristo e o seu Evangelho irão nos ferir e nos marcar no nível mais profundo que possamos permitir e suportar. Isso não é comumente trazido a nossa mente em dias onde estamos tão preocupados com o nosso bem-estar e comodidade, mas posso afirmar que na mesma medida que permitirmos que a cruz penetre nosso coração, nesta mesma medida entenderemos a graça extravagante de Deus em Cristo Jesus. A cruz irá nos ferir, mas ao mesmo tempo irá nos curar. A ferida causada por ela será tão profunda que arrancará de nós o último suspiro de vida, para que após isso possamos viver a vida de Deus. Qualquer outra mensagem pregada nos dias de hoje é menos que o verdadeiro Evangelho e deve ser rejeitada e considerada ofensa ao Calvário, lugar da nossa redenção.

22 de novembro de 2012

Seja amaldiçoado!


“Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, seja amaldiçoado!” (Gl. 1: 8)

                Num momento onde a Igreja de Cristo no Brasil precisa lidar com os problemas doutrinários e comportamentais, que são fruto, entre outras coisas, de um crescimento acelerado e desordenado, precisamos ter em mente esta orientação apostólica para nos posicionarmos diante dos desafios eclesiásticos reais que estamos enfrentando.
Com base neste texto, percebemos que o engano pode vir à luz a partir de qualquer pessoa e também pode assumir aspectos de revelação divina, fazendo com a mentira seja tomada como verdade. Para nos protegermos disso, devemos ter a coragem de confrontar o erro, independente de sua procedência. Ninguém está acima das Escrituras Sagradas!
Essa verdade é dura, mas é a Palavra revelada de Deus: seja amaldiçoado todo aquele que perverter o ensino bíblico, pois quem assim age, está afrontando o próprio Deus! E nesse sentido, não importa quem está fazendo isso. Pode ser apóstolo, bispo, pastor, presbítero, diácono ou um membro da igreja. Se ensinar algo que a Bíblia não ensina, seja amaldiçoado!

20 de novembro de 2012

Algumas pessoas me irritam!


É isso aí, tenho que confessar: pessoas me irritam! Não vou dizer que todas causam em mim este tipo de reação, mas boa parte delas me geram uma certa ojeriza (repulsa). Não gosto do comportamento, do jeito de falar, das ideias, do jeito de andar, etc. Se pudesse, evitaria essas pessoas ao máximo e se possível, nem me relacionaria com elas. É duro admitir isso, mas algumas pessoas me irritam!
Mas me pergunto o porquê disso. O que me leva a sentir coisas tão repulsivas por meus semelhantes? Por que não consigo conviver com as diferenças? Por que acho que tem tanta gente precisando mudar de vida? É difícil responder essa pergunta, por se tratar de algo muito complexo, mas vou me apegar apenas a um argumento: pessoas me irritam porque elas se parecem comigo! Eu me vejo refletido nelas e isso externaliza meus erros e equívocos. E por não gostar disso, e pela profunda dificuldade que tenho de reconhecer essa realidade, eu transfiro minha indignação para elas e não para mim mesmo. No final das contas, quem me irrita não são as pessoas e sim eu mesmo! Isso não é uma verdade absoluta e nem se encaixa em qualquer situação, mas se houver sinceridade em nós, veremos que somos muito parecidos com aqueles que nos incomodam.

PS: acho que o que eu quero dizer com tudo isso é que existem ciscos e existem traves! Qual deles está em nossos próprios olhos?

17 de novembro de 2012

Nós não somos X - Men!

          Não sei quantas pessoas gostam dos filmes da série X-Men, que conta a história de vários mutantes que vivem entre os seres-humanos. Pessoas que sofreram mutação genética e por isso, desenvolveram poderes sobre  -humanos. Quem gosta, sabe que existe um personagem chamado Xavier, que foi quem formou o grupo. Ele tem o poder de se conectar com todos os mutantes do planeta e saber onde cada um deles está. Ele também é capaz de acessar as lembranças mais remotas dos mutantes também e sentir o que eles sentem. Ele é um mentor quase onipresente na vida dos seus pupilos.
          Por que estou dizendo isso? Porque tem gente na igreja que pensa que todo líder, pastor ou qualquer outra pessoa que exerça autoridade é um Xavier, que sabe de tudo, vê tudo e entende tudo! Julgam que alguém imbuído de autoridade tem por obrigação de saber e perceber tudo. E o que é pior, pensam que os mesmos precisam resolver todos os problemas que estão a sua volta. Não querem um pastor, querem um herói mutante! Mas pior que isso, tem pastor que de fato acha que é o Xavier! Homens que que alimentam em seu povo, o sentimento que ele é o "ungidão" do Senhor, aquele que tem todas as respostas e por isso não pode ser questionado. A única atitude para com ele é de honra e veneração.
          Para falar a verdade, não sei o que é pior: quem pensa assim ou quem permite que alguém pense assim sobre ele. Portanto, pastor não é o Xavier e o seu rebanho não é um exército de mutantes conectados a ele!

PS: dito isso, gostaria de novamente reafirmar que se pudesse, eu queria ser o Wolverine e não o Xavier! Ele é mais style! rsrs

11 de novembro de 2012

Uma breve divagação sobre a morte.


Pensar e falar sobre a morte não é um assunto muito confortável, mas ao mesmo tempo somos atraídos quase que por instinto, a considerar o fim de todas as coisas. E quando o assunto é morte, existem muitas perspectivas sobre isso. Para o ateu, a morte é o final de tudo, pois após ela não existe nada. Para um hindu ou um espírita, sempre existe a possibilidade da reencarnação, até atingirmos a perfeição e aí então sermos elevados a um outro nível. Já o budista crê no Nirvana (não a banda, óbvio! Rs), que é um estado de completa paz e união com o todo que é Deus e este está em tudo e é tudo. Também tem o agnóstico, e se você perguntar algo para ele sobre esse assunto, ele dirá a você que não pode afirmar com certeza se existe vida após a morte ou não (até porque ele não se importa com isso). Tem também o caso de alguns seguidores do Islamismo, que acreditam que se praticarem um ato heroico que os conduzam a morte em favor da Guerra Santa, quando chegar ao paraíso, terão um harém de virgens todinho para eles. Existe até a opinião de quem não tem opinião religiosa definida. Esse tipo de gente acredita muitas vezes numa fusão maluca de tudo o que foi dito acima.
Mas e nós que seguimos a Cristo e somos chamados de cristãos, em que acreditamos? Sinteticamente, cremos que após a morte, existem dois destinos possíveis: CÉU E INFERNO. Isso mesmo, acreditamos nessas duas possibilidades! O Céu é o lugar da habitação de Deus e o Inferno é o lugar de sua completa ausência e que por isso é um lugar de flagelo, dor e angústia eternos. Além disso, no Inferno, estarão o diabo e seus anjos caídos, ou seja, além de Deus não estar lá, a companhia neste local espiritual será péssima!
Então, quem tem o direito de habitar na eternidade com Deus? Simples, aqueles que foram resgatados e redimidos pelo sacrifício pleno e perfeito de Cristo na cruz. Aqueles que carregam a marca do Messias em suas vidas têm o direito à vida eterna na presença de Deus. Para isso, precisam morrer duas vezes (e porque não dizer, nascer duas vezes!). A primeira morte é para a sua própria vontade e desejos pecaminosos, para assim renascer em Cristo. Já a segunda morte é a passagem para o mais desejado de todos os lugares: a presença plena de Deus em comunhão com o ser – humano na eternidade.
Não sei de você, nem o que você pensa sobre isso. Talvez, se identifique com algumas das filosofias a respeito da morte que foram citadas brevemente no início deste texto. Se este é o seu caso, gostaria de incentivá-lo a reconsiderar a sua opinião, pois se as outras filosofias estiverem certas, nada muda para aqueles que creem em Jesus Cristo. Mas se a doutrina cristã estiver certa (acredito piamente nisso), então você está em maus lençóis, comprometendo assim toda a sua eternidade. Pense bem, para não se arrepender depois, porque depois vai ser tarde demais!

10 de novembro de 2012

O maior milagre da minha vida.


Deus já fez grandes milagres em minha vida. Esses milagres vão de curas físicas até curas emocionais, passando por milagres de provisão. Cada um desses milagres foi importante e aconteceram em momentos específicos e necessários da minha caminhada cristã, manifestando assim o amor e a misericórdia de Deus por mim.
Mas o maior milagre que posso testificar que recebi da parte do meu Senhor (além da salvação, é óbvio!), foi a capacidade de amar as pessoas a partir da atuação do Espírito Santo de Deus em mim, porque amar ao próximo, em minha opinião é um dos maiores desafios da vida cristã (pelo menos da minha!). Não que eu não amasse as pessoas antes de converter. Somente acho que o amor que não procede de uma atuação profunda do Espírito Santo em nós, é apenas um rascunho do verdadeiro amor.
Portanto, sou grato a Deus pela capacidade de amar de forma verdadeira e sincera e reconheço que isto não vem de mim e sim do meu Senhor. Portanto não existe motivo para eu me gloriar nisso. Cabe a mim apenas dar toda glória aquele que é Amor. Ele é digno!

2 de novembro de 2012

Salve Jorge (A novela).


Quero começar este post dizendo que não assisto novela simplesmente porque não gosto. Nem me lembro mais quando foi a última vez que assisti. Prefiro filme, esporte, programas de informação e seriados. Mas isso é apenas meu gosto pessoal, nada mais. Até porque um seriado, de certa forma, é uma pequena novela e um filme é uma micro novelinha. Então, não posso fazer discurso moralista a respeito de quem acompanha novela, apesar de achar uma perda de tempo. Mas quando irmãos em Cristo começam a fazer campanha na internet contra a nova novela da Globo (Salve Jorge), isso me soa um pouco ridículo. O argumento é que esta novela vai destruir os valores da família. Mas peraí, os valores da minha família quem determina sou eu, não é? E se os púlpitos não estão sendo capazes de contribuir com isso, o problema não é a novela, mas somos nós. Precisamos entender que cabe a nós, Igreja de Cristo, nos responsabilizarmos pela educação de nossos filhos e até mesmo da nossa educação moral. Não está gostando de algo, é simples: use seu controle remoto e troque de canal!
Mas e como fica a situação daqueles que não conhecem a Jesus? A Bíblia nos informa que o mundo jaz no maligno. Partindo desse raciocínio, não é a novela que define o mundo, mas o mundo que define a novela, certo? Para encerrar, quero dizer que a revolução começa quando passarmos a viver intensamente aquilo que pregamos. Foi assim na vida dos apóstolos e vai ser assim na Igreja atual. Não são campanhas bobas sobre novela, política, aborto, homofobia, que vai mudar o mundo, mas o poder de Deus manifesto através de um povo rendido a Ele. 
Ah! Só para terminar: se não gostamos da Globo e fazemos campanha contra ela, não deveríamos comprar CD`s e nem cantarmos músicas de músicos evangélicos que tem contrato com a “Grande Meretriz”. #fikadica.

27 de outubro de 2012

Por que Comunidade Cristã Redenção?


Acreditamos que um nome deve ser um reflexo daquilo que desejamos ser, uma expressão da nossa identidade ministerial Por isso somos COMUNIDADE CRISTÃ REDENÇÃO!

Por que Comunidade
Porque desejamos viver um estilo de vida cristão, onde a comunhão e a unidade sejam extremamente valorizadas.

Por que Cristã
Porque desejamos viver o Evangelho de Cristo e proclamá-lo em sua pureza e santidade, conscientes que ele é a Verdade de Deus para os homens.

Por que Redenção?
 Porque desejamos que o Redentor e a sua obra de salvação sejam o centro da nossa espiritualidade, pregação e vida.


        Não nos julgamos melhores do que ninguém, nem ao menos revolucionários que reinventaram a roda. Nosso desejo é apenas fazer a vontade do Pai, pois foi Ele quem nos redimiu e nos chamou. Paz a todos!


Ton, Elza e Gabriel.

14 de outubro de 2012

A paisagem depois da curva.


Temos sempre a expectativa que depois da próxima curva, seremos surpreendidos pela bela paisagem que veremos. Vivemos com essa sensação do inédito, na expectativa de dar um brilho diferente em nossas vidas. Parece que somente tem valor aquilo que ainda não experimentamos, criando em nós um sentimento de banalização daquilo que já experimentamos.
Mas será que devemos mesmo viver assim? Óbvio que o inédito sempre é bem-vindo, mas não podemos ser escravos dele. Existe uma beleza sóbria nas coisas tradicionais, na teologia ortodoxa, na liturgia repetitiva e em tudo aquilo que fazemos dia após dia. Creio que quando entendemos isso, nos tornamos de fato livres para aproveitar cada momento da vida e não ficarmos ansiosos pela próxima curva. 

12 de outubro de 2012

Eu amo meu controle remoto.


Eu gosto de conforto. Creio que todos gostam. Por exemplo, para mim uma das maiores invenções humanas é o controle remoto. Imagina ver televisão sem essa poderosa ferramenta! Estamos constantemente procurando formas de tornar nossas vidas mais confortáveis. Gostamos de carro com ar-condicionado e direção hidráulica. Amamos encontrar um assento vazio no ônibus quando estamos indo para o trabalho pela manhã. Gostamos de dormir numa cama confortável e aconchegante quando chegamos em casa após um longo e cansativo dia de trabalho. Somos assim: amamos o conforto! E quem não pensa assim que atire a primeira pedra!

Mas a coisa começa a ficar complicada, quando transferimos esse desejo normal do nosso dia-a-dia para a nossa vida espiritual. Quando buscamos um Evangelho confortável e aconchegante, estamos a um passo da perdição. Talvez isso possa parecer um pouco radical, mas avalie a Palavra de Deus e perceba que as situações desconfortáveis e de sofrimento são mais citadas do que as situações de bem-estar. Com isso, não estou criando um conceito sadomasoquista do Cristianismo, apenas estou dizendo que o Evangelho de Cristo não existe para gerar em nós uma sensação de conforto e bem-estar. Ele existe para revelar a nós, pecadores, a graça maravilhosa de Deus em Cristo Jesus. E mesmo vivendo pela graça dEle, isso não nos isenta dos desconfortos da vida.

Mas me parece que hoje está na moda o uso de um Evangelho de autoajuda, que nos leva a pensar que após nossa conversão, nunca mais sofreremos. Palavras que afagam nosso ego, mas não expõe nosso pecado e nossa miserável condição sem a presença de Deus, que nos promete uma vida maravilhosa aqui na Terra, mas não nos confronta. Palavras que insistem em dizer que NÓS podemos, mas se esquece de afirmar que tudo somente é possível por intermédio de Cristo. Enfim, o que eu quero dizer é: eu amo meu controle remoto, mas não quero fazer dele (e aquilo que ele significa) um padrão para minha vida espiritual.

10 de outubro de 2012

Redenção.


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho Unigênito para todo aquele que crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3: 16)

A mensagem central do Evangelho é a REDENÇÃO da Humanidade caída por intermédio do sacrifício de Cristo. Não existe nada mais importante para a Igreja do que a proclamação dessa verdade. Quando fazemos isso, Deus é glorificado entre os homens e o seu propósito se cumpre em nós. Por isso, temos uma missão: anunciar a mensagem do Redentor! Como igreja local, temos compreendido essa necessidade e temos nos colocado a disposição do Senhor para que Ele nos use. Não existe em nós nenhuma pretensão de exclusividade ou sentimento de autoglorificação. Pelo contrário, sabemos das nossas limitações, mas mesmo assim estamos dispostos a continuar avançando na dependência de Cristo e do seu poder que habita em nós certos de que fazendo isso, estamos contribuindo com a obra do Reino de Deus. Então, se você é filho de Deus, proclame com todas as suas forças o amor salvador de Deus em Cristo Jesus!

1 de outubro de 2012

E eu com isso?

Indiferença: o deus desse século! A facilidade que temos para ignorar os problemas alheios é impressionante. Não está em nós, seres – humanos, a capacidade inata para exercer empatia e compaixão. Nossa natureza pecaminosa nos impulsiona a vivermos para nós mesmos. O único sofrimento que na maior parte do tempo nos importa é o nosso e assim seguimos adiante como se fossemos o centro do Universo. Mas graças a Deus, pela bendita obra na Cruz que nos redimiu e nos libertou de uma vida de egoísmo e indiferença. Já não precisamos nos submeter a esse deus maldito chamado indiferença. Somos livres para servir e amar as pessoas e estender a elas a misericórdia que nos alcançou. Graças a Deus por isso!


28 de setembro de 2012

Super - Homem Gospel.


Quase toda pessoa que me conhece, sabe que tenho uma certa resistência ao Super-Homem. Sei lá, acho que isso se deve ao cabelinho todo arrumadinho, a capa que ele usa e, principalmente, a cueca fora da calça. Um absurdo! Mas apesar disso, devo admitir que ele é um grande herói, afinal é o homem de aço, quase perfeito e indestrutível. Agora, o que é muito difícil de aceitar e gera em mim uma resistência ainda maior, são os cristãos metidos a super – homens. Esse grupo pertencente à cristandade universal possui algumas características:

1.       Transmitem a ideia que nunca erram! Que estão acima dos demais pecadores que habitam na Terra. Mas todos nós lutamos contra o pecado diariamente e necessitamos da graça de Deus;

2.       São tão espirituais, que geram em nós a sensação de que a qualquer momento serão arrebatados. Orgulham-se tanto de sua espiritualidade, que até pecam por causa disso;

3.       Acreditam que por lerem a Bíblia e orarem muito, se tornam mais especiais que os outros cristãos, sem compreender que estamos todos subjugados pela mesma natureza pecaminosa, que necessita de redenção;

4.       Insistem em acreditar numa teologia de domínio, pois julgam os cristãos devem ocupar os lugares de honra na sociedade em que vivemos. Ignoram o fato que o Reino está para além dessa vida;

5.       Proclamam a teologia da prosperidade como uma verdade bíblica inquestionável, mas se esquecem que a mesma Bíblia fala de homens de Deus que sofreram e padeceram necessidades por causa do Evangelho;

6.       Tem um idioma próprio, uma espécie de evangeliquês. Vivem proferindo chavões e palavras de ordem (até mesmo para Deus!), mudando o tom de voz para pregar ou para orar, descaracterizando-se por completo;

7.       Possuem uma grande dificuldade de reconhecer erros e defeitos pessoais, porque na cabeça deles, um ungido de Deus é alguém inabalável. Só deveriam avisar isso para Jeremias, Jonas, Pedro, entre outros;

8.       Amam ser reconhecidos com grandes homens de Deus e querem a todo custo a honra desta condição. Mas quer aceitemos ou não, somos servos inúteis amados e restaurados pelo Pai;

9.       Cultuam o luxo e a abundância como sinal da unção de Deus sobre a vida deles, o que é uma grande bobagem se levarmos em conta a vida do Apóstolo Paulo;

10.   Gostam de falar de si e dos seus feitos, encantando a plateia com discursos bonitos, mas sem conteúdo.


Dadas essas características, eu sei que alguns vão me julgar e achar que sou muito crítico (talvez até tenham razão!). Mas acredito que se pararmos para avaliar a espiritualidade moderna e a igreja dos dias de hoje, veremos muitas pessoas usando capa e com a cueca em cima da calça!

19 de setembro de 2012

Mensagem em Vídeo: Renúncia

Mensagem ministrada no culto em comemoração ao 13º aniversário da Igreja Apostólica Ágape em São Vicente.

http://www.youtube.com/watch?v=aaYQBZuW1RQ

31 de julho de 2012

Perguntas e Respostas: Por que não somos mais uma Igreja em células no modelo dos Doze


Muitas pessoas têm feito perguntas sobre esse momento de transição da nossa igreja local. Algumas pessoas fazem isso diretamente, outras indiretamente. Pois bem, deixa eu responder algumas perguntas feitas e outras que não foram feitas, mas podem estar incomodando alguns:

1.       Vocês ainda são Igreja Apostólica Ágape?
Sim. Todas as quatro igrejas do Estado de São Paulo que estão diretamente ligados a mim, ainda são uma Igreja Apostólica Ágape.

2.       Mas como isso é possível?
A liderança do Ágape, na pessoa dos apóstolos Túlio e Cláudia, nunca impuseram o modelo dos doze como obrigatoriedade para ser uma Igreja Ágape. Sempre ficou claro para nós que a cobertura era pessoal (especificamente aos pastores das igrejas) e que não havia interesse em interferir em questões locais (ingerência mínima). Com relação a nós, quando decidimos reformular nossa estrutura funcional, também consideramos a possibilidade de nos desligarmos do Ágape. Mas após conversarmos com os apóstolos (Alexandre e Túlio), retrocedemos nessa decisão, mas ficou bem claro para nós, que poderíamos efetuar as mudanças que julgássemos necessárias. E até agora, essa é a posição que temos por parte deles.

  1. Qual o modelo iremos adotar?
De forma resumida, iremos constituir um presbitério, que ficará responsável pela superintendência da igreja como um todo (governo) e manteremos as células nos lares, que deverão se multiplicar de acordo com um padrão estabelecido (evangelismo e discipulado). Ou seja, estamos separando a estrutura de governo da estrutura de discipulado, pois nem todos os discipuladores serão parte do governo. Além disso, estamos fazendo algumas mudanças de ordem estrutural e funcional, para nos adequarmos ao que estamos objetivando. Em breve, colocaremos no site mais detalhes.

  1. Por que colocamos nas mídias sociais nossa decisão?
Por um motivo óbvio e simples: já havíamos comunicado aos pastores que caminham conosco, com os nossos líderes locais e com a igreja como um todo. Faltava comunicar isso oficialmente para os demais, porque obviamente, isso chegaria ao ouvido de muitos e talvez de forma distorcida (internet serve para distorcer informações também). Alguns pensam que isso é uma atitude de afronta. Quem pensa assim, em minha opinião, tem um entendimento muito limitado sobre nossa liderança e, principalmente, sobre quem somos. Sempre fomos claros em nossas posições e agora não seria diferente.

Bom, acho que estas são as perguntas feitas por algumas pessoas e que eu julguei necessário ser respondido. Não temos a menor intenção de criarmos constrangimento ou desconforto para os demais. Também esperamos que o mesmo aconteça com relação a nós. Pertencemos ao mesmo Reino e até onde sei, neste Reino não existe lugar para inimizades. No mais, quem tiver alguma dúvida, fique livre para nos perguntar e teremos prazer em responder.

25 de julho de 2012

Por que não somos mais uma Igreja em Célula no Modelo dos Doze.


Existem algumas situações em nossas vidas que tentamos evitá-las a todo custo, principalmente aquelas que nos conduzem a transformações. É óbvio que manter as coisas nos seus devidos lugares e não realizar mudanças necessárias sempre é mais cômodo e tranquilo. Mas, em determinados momentos, Deus nos chama para darmos o próximo passo. Fazer isso significa, acima de tudo, ficar sujeito a oscilações e instabilidades circunstanciais. Não é algo agradável, mas se queremos ser fiéis às convicções que Deus nos dá, precisamos estar abertos para que isso aconteça.
Nesse sentido, como pastores e como igreja local, estamos nos submetendo a um tempo de reformulações e quebra de paradigmas. Isso não começou ontem e nem ao menos é uma decisão unilateral (eu e Elza tomando todas as decisões), mas faz parte de um processo de avaliação realizado continuamente junto aos líderes locais e aos membros da igreja. Isso envolve mudança de identidade, valores e crenças e em última instância, alterações na estrutura funcional da igreja, que já estamos realizando gradativamente. Por isso, desde julho de 2012 (ou seja, este mês), já não nos consideramos mais uma igreja em células no modelo dos doze. Isso não significa que nos julgamos melhores do que aqueles que estão na Visão e também não significa os desprezamos. Significa sim que estamos buscando nossa própria forma de ser igreja, sem nos apartamos dos fundamentos essenciais da fé cristã, é claro! Não queremos reinventar a roda e muito menos achamos que temos uma nova visão que vai revolucionar o mundo, apenas estamos buscando compreender melhor os desígnios de Deus para nós. Sabemos que nessa caminhada erraremos muito, mas também temos a certeza que o Senhor guiará nossos passos e por isso estamos em paz e certos que ele nos abençoará! 

24 de julho de 2012

Eu quero ser igual ao Gabriel.

Hoje meu filho faz 7 anos, por isso hoje é uma data especial! O Gabriel representa para nós muita alegria, amor e como ele mesmo gosta de dizer, chamego. Como pais, não temos dúvidas que a chegada dele a sete anos atrás, foi o momento mais importante de nossas vidas. Ele é uma expressão do amor de Deus por nós!
Sempre sorrindo, sempre brincando, sempre tirando onda, sempre agitado, sempre amoroso. Assim é o Gabriel. E olhando para ele, me lembro das palavras do Mestre Jesus, na qual diz que devemos ser como criança. De fato, se conseguíssemos ver o mundo com a simplicidade delas, a vida seria melhor. Por isso, hoje quero abençoar meu filho, mas também quero pedir a Deus que me faça como ele!

11 de julho de 2012

Redoma de vidro


No tempo em que os reis deveriam subir a guerra, Davi decidiu ficar no palácio. Essa decisão foi desastrosa para ele, pois devido a ela, ele veio a adulterar. Infelizmente, na vida de um líder é assim, se ele não cumpre a agenda de Deus, está correndo sérios riscos. Mas, na verdade, este artigo não é sobre o adultério de Davi. Gostaria de fazer uma reflexão sobre a responsabilidade de um líder de sair do palácio. Isso mesmo, nós, líderes cristãos, temos uma forte inclinação de perdermos a perspectiva da realidade que nos cerca, devido a própria demanda ministerial ou por um conceito errado sobre o papel de um líder. Imagino que era por esse motivo, que Deus não permitia a um rei ficar apenas no palácio. Ele deveria também ir para o campo de batalha.
Isso me faz pensar que, por mais distante possamos chegar, ou por mais que tenhamos êxito em nosso ministério pessoal, nunca podemos permitir que as pessoas ou as circunstâncias nos coloquem em uma redoma de vidro, protegidos e alheios as necessidades daqueles que estão a nossa volta. Precisamos nos humanizar mais. Precisamos nos conscientizar mais sobre as demandas que nos cercam. Precisamos nos doar mais ao serviço que Deus confiou em nossas mãos. Davi errou quando adulterou, mas também errou quando permitiu que o conforto do palácio o impedisse de estar no meio do povo, no campo de batalha, onde Deus, afinal de contas, nos chamou para estar.

8 de julho de 2012

Eu não preciso da igreja!


A mais ou menos três anos atrás, li um artigo de um cidadão que falava sobre a experiência devocional maravilhosa que ele tinha vivido num domingo à noite. Mas o mais estranho era que ao invés de estar numa igreja cristã, como de costume, ele estava num show de MPB. E ao relatar esse “momento espiritual” que ele vivenciou, ele faz uma crítica aberta ao culto cristão atual. Chega a insinuar que o Chico Buarque de Holanda tem mais a nos ensinar sobre o bom e o belo, sobre o amor e os relacionamentos, que muitos (ou quase todos) ministros de Deus, e que ao aprender sobre essas coisas com esses “novos ministros”, ele conseguia entender melhor a Deus e o seu Reino. Em suma, ele disse que era melhor ver um bom show de MPB (como se isso existisse! rs) do que participar de um culto cristão cheio de clichês e ensinos desconexos. Interessante, não é mesmo?
Mas apesar de ser uma ideia interessante, provocativa, moderna e descolada, isso tudo não passa de uma grande bobagem. Vou até repetir isso, só que com letras garrafais, para que minha opinião fique clara: ISSO É UMA GRANDE BOBAGEM! Quando passamos a achar que alguém que não foi redimido pelo sangue de Jesus e que não tem o Espírito Santo habitando dentro de si, é mais capaz de expressar verdades espirituais sobre o Evangelho do que homens e mulheres que decidiram render as suas vidas ao Salvador Jesus Cristo, estamos simplesmente banalizando o poder da Cruz e a Palavra de Deus. E principalmente, nos tornando ridículos, por querer ser algo que Deus não nos mandou ser, ou seja, iguais a esse mundo caído.
É óbvio, que existem muitos cristãos imaturos e rasos por aí e muitas igrejas limitadas em sua capacidade de produzir boa música e mensagens coerentes. Mas mesmo assim são filhos de Deus movidos pela graça redentora. É óbvio também, que existem muitas pessoas não cristãs capazes de nos ensinar coisas importantes sobre a vida. Mas uma coisa é fato bíblico inquestionável: coisas espirituais são discernidas espiritualmente e os incrédulos não podem entendê-las. Essa é a loucura da pregação! Então, se você quer ouvir boa música, ou ter uma conversa agradável sobre o bom e o belo, às vezes não vai encontrar isso na igreja e sim no teatro da sua cidade. Mas se você quer ouvir palavras de vida eterna, isso só é possível acontecer onde o povo de Deus está, pois sem arrogância, nem presunção, somos o oráculo de Deus nesse mundo. Então, entre o show de MPB e o culto dominical, deixe de lado a pretensão e o desejo de ser diferentemente igual e vá para a igreja. Quem sabe lá, Deus vai falar com você sobre o que realmente importa!
“Congregar não é uma opção, é um dever cristão, pois se não fosse, porque Deus criaria a Igreja?”