30 de dezembro de 2012

A doce nobreza do silêncio.


Fico pensando sobre a insistente mania que a maioria de nós tem de achar que o silêncio é a atitude mais nobre a ser praticada quando existem situações de conflito. Quero dizer que eu simplesmente não entendo isso! Se existe um conflito e pessoas interessadas em resolvê-lo, nada mais correto do que o confronto de ideias, certo? Esses conflitos podem ser de ordem familiar, conjugal, teológica, eclesiástica, filosófica ou qualquer outra coisa que exija de nós uma tomada de posição. Não importa, se não permitirmos que a nossa percepção sobre as coisas sejam confrontadas por conceitos diferentes, nunca amadureceremos. Sábio foi quem disse que devemos temer um homem de um livro só! Ou seja, toda opinião que não passa pelo crivo dialético da antítese, não possui validade permanente. Daí me pergunto: ”Por que parece ser tão nobre ficar em silêncio, quando o que deveríamos fazer é falar?”


PS: só para constar: eu sei que que existem momentos que de fato devemos nos calar. Mas é óbvio que estou falando daqueles momentos em que deveríamos falar, mas nos silenciamos por medo, auto-preservação, falta de conhecimento ou até mesmo para passar um ar de superioridade. Esse silêncio, eu não entendo!

Não quero mais ser bispo!


É isso mesmo! Não quero mais ser bispo, apenas quero ser eu mesmo e é assim quem desejo me relacionar com as pessoas que convivo. Isso não significa que considero os títulos eclesiásticos algum tipo de abominação ao Senhor. Pelo contrário, sei que são bíblicos! Também não estou revoltado contra a igreja institucionalizada, que como diria alguns, foi criada pelos homens para oprimir seus semelhantes. Nem ao menos vou espancar, xingar ou repreender quem me chamar de bispo ou pastor. Não é nada disso! Apenas quero me relacionar livremente com as pessoas que Deus, pela sua infinita graça, confiou a mim para que eu as servisse. Não quero abismos, não quero medo, não quero imposição, não quero opressão, não quero obediência a ferro e fogo, não quero honra, apenas quero servir a Deus e cumprir o meu chamado, que é cuidar de vidas, relacionando-me com elas da forma mais saudável e bíblica possíveis. Continuarei sendo um líder comum, com virtudes e defeitos, dons e limitações, forças e fraquezas, mas sempre desejoso de formar pessoas que amam a Deus acima de qualquer coisa. Chamem-me como quiser: Welhington; Ton; Malvado Favorito; irmão; pastor; bispo ou qualquer outra forma que acharem pertinente e não ofensiva. Mas, por favor, não se relacionem comigo a partir do meu título eclesiástico, porque eu simplesmente já não suporto mais isso!

Que venha uma nova geração de líderes cristãos!



Falar sobre liderança no Brasil não é algo muito simples, quanto mais falar sobre liderança eclesiástica! Acho que isso se deve em parte pela profunda influência do militarismo na nossa cultura e estilo de vida e também pela predisposição a criação de ícones que carregamos dentro da nossa alma, como uma resposta inconsciente dos nossos sentimentos de inferioridade e auto-rejeição. É lógico que estou apenas especulando, porque não sou psicólogo e nem sociólogo para fazer essas avaliações mais a fundo. Sou apenas mais um cristão tentando entender a nossa crise de identidade religiosa.
Pois bem, em minha opinião existe uma grande necessidade do surgimento de um novo tipo de líder cristão no Brasil. Esses pastores e líderes deveriam viver a partir de alguns princípios listados abaixo (deixo claro que isso é minha opinião e que como líder, desejo viver assim):

1.      Todo líder deveria ser um servo: primeiramente, servo da Cruz. Alguém que vive pela proclamação do Evangelho. Além disso, um servo do próximo. Maior é o que serve e não o que é servido!

2.      Todo líder deveria se preocupar menos consigo mesmo: existe uma profunda necessidade por parte de muitos líderes de preservar a sua autoridade a base de pressão e intimidação espiritual. Precisamos entender que Deus é quem preserva a autoridade de uma pessoa!

3.      Todo líder deveria ser menos ganancioso: ajuntar muitas riquezas neste mundo a partir de um ministério que Deus confiou a uma pessoa, não me parece algo muito bíblico. Todo ministro deveria saber que os seus recursos excedentes seriam melhor se aplicados na própria obra.

4.      Todo líder deveria ser menos egocêntrico: a necessidade de ser o centro das atenções e ver satisfeita as suas próprias necessidades é algo inato do ser-humano. Precisamos lutar contra essa tendência pecaminosa e aprender a viver por algo maior do que nós mesmos!

5.      Todo líder deveria entender que não é uma estrela gospel: nada é mais ridículo na cristandade brasileira atual do que a mania de idolatrar pessoas de destaque. O que é pior nisso, é que muitos que são colocados num pedestal, gostam disso.

6.      Todo líder deveria entender que não é dono de ninguém: o pensamento equivocado sobre obediência e submissão ao líder, que é baseado numa compreensão errada sobre autoridade, gera uma liderança dominadora e liderados oprimidos. Nunca deve se colocar no mesmo patamar nossa relação de submissão e honra a Deus e a nossa relação com uma liderança religiosa.

7.      Todo líder deveria ser capaz de ouvir a todos: existe uma distância entre líderes e liderados hoje em dia, que a comunicação é quase inexistente! Um bom líder sabe ser empático!

8.      Todo líder deveria saber que pode ser disciplinado: quem corrige o líder é Deus e Ele usa quem quiser para fazer isso! Em minha opinião, um presbitério (ou qualquer outro nome que se dê ao grupo de liderança da igreja) possui essa função.

9.      Todo líder deveria estar aberto a mudanças: fazer avaliações constantes e promover mudanças quando necessário é um papel fundamental de uma liderança. Se aquilo que ele está fazendo não está dando certo, então ele deve promover mudanças!

10.   Todo líder deveria saber que deve amar mais a Deus do que qualquer outra coisa: por mais óbvia que pareça essa afirmação, se a aplicássemos em nossas vidas num nível mais intenso, haveria uma revolução espiritual no Brasil e no mundo!

Escrevo para mim e para todos os líderes que se interessam por ver um novo tempo sendo instalado na igreja brasileira! Que Deus levante uma nova geração de líderes, em nome de Jesus!

29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012: Posts mais lidos!

   

         O blog completou um ano de vida e já teve quase quinze mil acessos no ano! Cerca de 1200 acessos por mês, de mais de dez países diferentes (nem eu entendo como!). Para mim, é muito, porque nem acreditava que as pessoas teriam interesse naquilo que eu iria escrever. Comecei o blog muito mais por um desejo de escrever e me expressar do que qualquer outra coisa, pois acredite, para mim isso é importante! Mas fico muito feliz por saber que muitos o acompanham e são edificados pelos posts totalmente desafinados! rsrs
     Segue abaixo, os dez posts mais lidos no ano, exatamente nessa ordem:


1. foradoton.blogspot.com/2012/07/por-que-nao-somos-mais-uma-igreja-em.html


2. foradoton.blogspot.com.br/2012/12/um-comunicado-tardio-sobre-nosso.html


3. foradoton.blogspot.com.br/2012/07/por-que-nao-somos-mais-uma-igreja-em_31.html


4. foradoton.blogspot.com.br/2011/12/plim-plim.html


5. foradoton.blogspot.com.br/2012/12/por-que-nao-comemoro-o-natal.html


6. foradoton.blogspot.com/2012/01/mais-uma-confissao.html


7. foradoton.blogspot.com/2012/11/salve-jorge-novela.html


8. foradoton.blogspot.com/2012/01/menos-luiza-ela-foi-para-o-canada.html


9. foradoton.blogspot.com/2011/12/e-pic.html

10. foradoton.blogspot.com/2011/12/entao-e-natal.html

   
     Obrigado a todos que entraram e leram algum artigo e se possível, continuem acessando o blog. Que venha 2013 e muitas posts fora do tom (n)!!


Abraço a todos!!!


Ton.

26 de dezembro de 2012

Minha lista TOP 10


Inspirado em minha esposa, gostaria de deixar registrado aqui neste blog, a minha lista TOP 10 do ano. A ordem é aleatória e vai depender daquilo que eu me lembrar enquanto escrevo. Vamos lá:






01.   O livro “Confissões de um Pastor da Reformissão” (Mark Driscoll)

02.   Uma música que define bem o que sinto nesse momento: Fora do Sistema (Banda Resgate)

03.   Timão campeão da Libertadores e bi-campeão Mundial.

04.   Um site que edificou muito a minha vida esse ano foi o www.iprodigo.com

05.   Gosto muito de filme, mas nesse ano, acho que o filme Redenção está no topo da lista!

06.   Participei de alguns eventos este ano, mas o que mais gostei foi o Retiro de Casais Redenção.

07.   A comemoração do níver da Elza foi um dia muito prazeroso em família!

08.   Dar início a Comunidade Cristã Redenção foi uma das decisões mais importantes da minha vida.

09.   Ver a fidelidade e o amor da igreja por nós num momento de transição.

10.   Aprender mais sobre a teologia reformada e sua ênfase na glória e soberania de Deus.

Bom, acho que é isso! Se você não fez uma lista, faça! É um exercício interessante e prazeroso! A todos: paz!

23 de dezembro de 2012

A teologia do rabo da lagartixa.

Lagartixa (ou como minha mãe chama: taruira) é um bichinho interessante. Um pouco repulsivo, mas interessante! Anda pelas paredes das casas se alimentando de pequenos insetos que ousam chegar próximos ao seu raio de ação. Imóveis, aguardam o momento certo de dar o bote na presa, que indefesa, sucumbe ao seu ataque! Mas o que é mais interessante nesse bichinho quase insignificante é que ele possui poder de regeneração. Isso mesmo, podemos afirmar que a lagartixa é o Wolverine entre os répteis (acho que a lagartixa é um réptil, sei lá!). Se porventura, ela perder a sua cauda por algum motivo, com o passar do tempo, cresce outra no lugar! Isso é realmente incrível!
Nessa altura, você deve estar se perguntando: “o que isso tem haver com teologia?” A resposta é simples: a nossa natureza pecaminosa, que nos inclina para o mal, é como este rabo de lagartixa com capacidade de auto - regeneração. Você pode até cortá-lo, mas se não ficar atento, ele crescerá novamente e se tornará um rabo perfeito. Assim também nós, se não vigiarmos constantemente e não lutarmos com todas as forças dadas pelo Espírito Santo de Deus, veremos o mal, que foi cortado pelo poder de Cristo, tentar crescer e se tornar novamente um comportamento pecaminoso em nossas vidas.
Por isso, o conselho que dou a todos que vierem a ler este pequeno texto é: fica esperto e corte o rabo da lagartixa toda vez que ele começar a crescer!


PS: tive essa “brilhante revelação” enquanto ministrava meus líderes de célula na última reunião! 

19 de dezembro de 2012

Enquanto a brisa sopra.


Neste exato momento, estou sentado na sacada do quarto do meu filho, aproveitando a brisa suave que sopra neste lugar. E não sei por que, mas uma sensação de paz e liberdade invadiu o meu coração! É interessante como um simples ato não rotineiro (como por exemplo, sentar na sacada, coisa que pouco faço) gera uma sensação tão prazerosa! Mesmo que essa sensação seja passageira, ela é muito agradável! Pensando nisso, outro pensamento vem a minha em mente: a liberdade que encontramos na graça revelada em Cristo! Ser cristão não deveria ser um fardo, ser cristão não deveria ser uma obrigação, ser cristão não deveria ser tão opressor. Quando compreendemos a graça e o amor de Deus, nos tornamos livres de nós mesmos, para a partir de então vivermos uma vida plena na presença de Deus. Enquanto me ocupo com essas divagações, a brisa suave continua soprando para me lembrar de que eu sou livre e posso viver em paz!

Que venha a revolução dos anônimos!


Quando estudamos mais profundamente os eventos que aconteceram após o Pentecostes narrado no livro de Atos, descobrimos que um dos fatores primordiais para a proclamação do Evangelho de Cristo se deveu, em grande parte, as pessoas que tinham vindo de vários lugares distantes, para celebrar a festa em Jerusalém e que após serem tocadas pelas Boas – Novas, voltavam para suas cidades e proclamavam o que tinham ouvido sobre a vinda do Messias. Apesar das Escrituras narrar de forma mais específica os atos de alguns apóstolos, que foram fundamentais na evangelização do mundo da época, não se pode negar a contribuição expressiva dos evangelistas sem nome e sem rosto que não são citados nela e muito menos nas páginas dos livros de história da Igreja. Houve uma revolução, e ele aconteceu em grande parte devido a contribuição dos anônimos. Espero ver isso novamente! Anseio pelo tempo em que a igreja brasileira amadurecerá e não dependerá dos grandes ícones midiáticos ou dos importantes líderes religiosos que se julgam responsáveis pelo avivamento da nação. Desejo ver uma igreja onde TODOS sejam importantes e contribuam para a maravilhosa tarefa de evangelizar o mundo. Sei que isso é meio utópico, mas continuo acreditando e trabalhando para que isso aconteça. Que cristãos simples e desinteressados saiam a proclamar as Boas – Novas do Reino e que esta mensagem se espalhe através de homens e mulheres desconhecidos. Que seja assim! Que venha a revolução dos anônimos, em nome de Jesus!

18 de dezembro de 2012

Um comunicado tardio sobre nosso desligamento da Igreja Apostólica Ágape


Acho que chegou o momento de explicitar as questões que envolveram meu desligamento da Igreja Apostólica Ágape. Não tinha feito isso antes por não julgar ser o momento correto. Mas sinto que preciso dar um ponto final para mim mesmo nessa situação. Como sempre zelei por transparência em minha relação com as pessoas a minha volta, não posso agir diferente disso com relação a essa situação, pois isso ainda me incomoda. Pois bem, deixe-me enumerar questões que eu julgo importante com relação a esse assunto:

01.   Sou grato a Deus por todos aqueles que investiram em minha vida durante o tempo em que estive ligado ao Ágape. Não me converti nessa igreja, pois minha conversão se deu na sala da minha casa, numa reunião informal de pessoas de algumas igrejas diferentes, mas o Ágape foi a primeira igreja na qual congreguei. Por isso, tenho gratidão por esse ministério;

02.   Também sou grato a Deus por pessoas que investiram especificamente em minha vida enquanto congregava no Ágape, em especial Marcelo Marajá, que foi a pessoa que me levou para a igreja, Alexandre e Cândida, por terem acreditado em mim e na minha esposa quando muitos talvez não acreditassem e Túlio e Cláudia, por ser um grande exemplo de vida com Deus para todos!

03.   Não tenho absolutamente nada contra este ministério que fez parte da minha história e desejo que Deus continue honrando pessoas tão fiéis ao Senhor como são os líderes dele;

04.   A minha saída não contou com a aprovação dos líderes do ministério, mas eles não colocaram empecilhos nesse sentido (creio eu que por amor a mim e a Elza), ou seja, não concordaram, mas respeitaram a nossa decisão;

05.   Quando decidimos nos desligar, conversamos com todas as instâncias de autoridade da igreja local, começando com pastores, discipuladores, líderes de célula e ministério e enfim, uma asssembléia com toda a igreja. Nessa conversa sempre deixamos bem claro que a nossa decisão era pessoal e que se eles não concordassem, nós entregaríamos a igreja e a liderança exercida. Não houve nenhuma manifestação pública, nem mesmo particular por parte da igreja local e das demais igrejas, no sentido de se desligarem da nossa liderança. Por isso, continuamos a frente do trabalho. Saliento, se a igreja local e os pastores que caminham comigo não concordassem com minha decisão, eu e a minha família sairíamos sozinhos. Mas a nossa decisão contou com a concordância de TODOS!

06.   Vale ressaltar, que sempre ficou claro para todos os pastores do Ágape que a cobertura espiritual exercida pelos apóstolos Túlio e Cláudia, era de pastor para pastor e que eles sempre afirmaram que não tinham o desejo de interferir na igreja local. Então, num momento como esse em que eu e minha esposa nos desligamos da cobertura deles, coube a igreja decidir se iria permanecer conosco ou não;

07.   De forma alguma usurpamos algo de qualquer pessoa. Tudo que foi edificado nesta região é fruto do trabalho dos que aqui estão. Absolutamente nada, além da cobertura espiritual, veio de fora! Assumimos uma igreja de mais ou menos 20 pessoas (que se reunia dentro da casa de recuperação) no ano de 2002 que estava sem pastor a mais de um ano. Quando ninguém se interessou por este trabalho, nós decidimos dedicar nossa vida a ele. E estamos fazendo isso há 10 anos. Por isso, entendemos que a única pessoa que pode nos remover daqui foi aquele que nos enviou, ou seja, Deus!

08.   Um dos maiores motivos para o nosso desligamento, além é claro, de uma direção de Deus (falo isso e assumo a responsabilidade pelas minhas palavras. Sei o que estou afirmando!) diz respeito ao fato das mudanças interiores que Deus tem realizado em minha vida e na vida da minha esposa nesses últimos dois anos principalmente. Isso nos levou a questionar qual tipo de igreja queríamos edificar. Percebemos que não era uma Igreja em Célula no Modelo dos Doze e também não era algo ligado ao Ministério Ágape. Não nos julgamos melhores do que ninguém, e quem pensa isso sobre nós, de fato não nos conhece. Não desmerecemos o que Deus tem feito na Visão e no Ágape, mas a estrada que precisamos percorrer é outra. Não focamos apenas num modelo de igreja que desejamos ser, mas nos princípios, valores e doutrina que desejamos alicerçar nosso ministério;

09.   Continuamos zelando pelas alianças mais preciosas que temos, a saber: nossa aliança com Deus e a nossa aliança de casamento (no primeiro caso, somos zelosos pelo Reino de Deus e isso somente se intensifica a cada dia. No segundo caso, nossa família está alicerçada e confirmada na Rocha Eterna). Nossa aliança com o Ministério Ágape, como qualquer aliança eclesiástica é transitória e passível de mudança. Ninguém é senhor de ninguém e ninguém deve ficar preso a algo ou alguma coisa que não se identifica mais. Pensar diferente disso pode gerar uma espiritualidade doentia, dominadora e sectarista;

10.   Nossa igreja (hoje Comunidade Cristã Redenção) vive um momento de transição. Muito difícil, mas com certeza, muito bom! Não queremos reinventar a roda e muito menos sermos atalaias de um novo movimento. Apenas queremos seguir em frente e servir ao nosso Mestre. Nada mais! Além disso, desejamos manter a comunhão com o Ministério Ágape, que tanto significou e significa para nós;

11.   Não queríamos causar tristeza e aborrecimento para ninguém (apesar de saber que isso era inevitável) e muito menos desestabilizar o processo de outros. Mas também não podíamos mais fugir ou desconsiderar aquilo que Deus estava nos falando, mesmo sabendo que muitos não concordariam. Mas vemos isso acontecendo com alguns personagens bíblicos. O apóstolo Paulo foi um exemplo disso. Chamado para pregar aos gentios, num primeiro momento foi reprovado pela igreja de Jerusalém. Mas o tempo se encarregou de mostrar que esse era o seu chamado;

12.   Por último, quero novamente reafirmar que assumo todo o ônus da minha decisão. Tenho plena consciência do que fiz e do que tenho que fazer. Eu e minha esposa nunca fomos levianos e inconsequentes. Não seria agora que agiríamos dessa forma. Creio que a nossa história fala por nós mesmos e o apoio daqueles que caminham conosco também! Quando saímos de Curitiba, muitos não entenderam, mas depois perceberam e reconheceram que Deus estava conosco. Creio que isso acontecerá novamente e nisso descanso.

No mais, apenas um conselho: não avalie nada, sem antes conhecer todos os fatos. Paz a todos!!

P.S: continuamos abertos para esclarecimentos e perguntas. Qualquer coisa entre em contato pelo email: ton@comunidaderedencao.com

15 de dezembro de 2012

Sobre o tratamento de Deus na vida de um líder.


Como Deus trata a vida de um líder? Simples, da mesma forma que Ele trata da vida de qualquer outro cristão! Deus não possui uma classe privilegiada e muito menos filhos favoritos. Por isso, quando o assunto é tratamento de uma liderança, afirmo que Deus usa qualquer ferramenta para isso. Ele usa pessoas, igreja, outros líderes, circunstâncias, natureza, enfermidade, etc. Enfim, Ele usa o que ele bem entender para isso pelo simples fato dEle ser Soberano e conhecer o caminho mais curto para atingir o nosso coração.
A grande questão neste assunto é se os líderes estão dispostos a serem tratados por Deus ou se permanecerão escondidos atrás de um título ou da autoridade exercida sobre um povo. Então se me perguntam quem trata com um líder, eu respondo da seguinte forma: quem trata com um líder é Deus, utilizando para isso os meios que Ele em sua Divindade, achar melhor!

Conselhos de um jovem pastor inexperiente.


OK, eu sei que o título não é muito motivador, afinal de contas juntar na mesma frase as palavras jovem e inexperiente não gera muita credibilidade, não é mesmo? Mas mesmo assim eu arrisco a dar alguns conselhos para aqueles que são líderes ou almejam se tornar. Destilo, então, abaixo algumas gotas da minha “grande sabedoria”:

01.   Não tenha medo das opiniões contrárias. Elas muitas vezes podem ajudar você a ver as coisas sob um novo ponto de vista;

02.   Toda unanimidade é burra e falsa. Por isso, não se iluda pensando que você é o rei da cocada preta na sua igreja ou ministério;

03.   Aprenda e continue aprendendo. E quando achar que já sabe muito, peça perdão a Deus e continue aprendendo;

04.   Adquira uma boa biblioteca. Conhecimento é algo que deve ser adquirido constantemente;

05.   Não exija das pessoas aquilo que você não tem condições de fazer ou não está disposto a realizar também;

06.   Seja transparente. Quem fala a verdade sempre, nunca vai ficar enrolado por mentiras e boatos;

07.   Procure se comunicar da maneira mais eficiente que você puder. Assuntos que não são tratados com clareza, são um problema em potencial;

08.   Lembre-se: no Reino de Deus, ninguém é melhor do que ninguém! Por isso, respeite seus liderados e trate-os como você gostaria de ser tratado;

09.   Um bom líder é um servo, ou seja, se ele quer ser o maior, precisa se tornar o menor. Servir e não ser servido é o lema de um bom líder;

10.   Não almeje ser um grande líder de destaque. Deseje ser o melhor líder que você puder ser para aqueles que Deus confiou a você.

Dito tudo isso, preciso deixar claro que o exercício da liderança eclesiástica não é algo simples e fácil. Pelo contrário, exige daqueles que a praticam dedicação, renúncia, humildade e, principalmente, um coração aprendiz. Que o Senhor de todas as coisas nos ajude nessa maravilhosa tarefa!

A Palavra é uma loucura!

“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.” (1 Co. 1: 18) 


       Quantas vezes li esse versículo e não dei o devido valor a ele e nem compreendi a profunda revelação que ele contém. Mas pela graça de Deus, essa semana, consegui compreendê-lo de uma forma mais clara e contundente, afinal essa é uma declaração muito radical! Por que a mensagem da cruz é loucura? Existem vários motivos, mas essencialmente ela é louca pelo fato de declarar que um Deus Infinito tomou a forma finita de um homem através de um nascimento virginal, para que através da sua vida e morte pudéssemos ser restaurados em nosso relacionamento com o Criador. Além disso, essa mensagem afirma que este homem, a saber, Jesus Cristo, é possuidor de duas naturezas: a divina e a humana. Ele também tem a capacidade de interferir no curso natural das coisas através do seu poder divino e não só isso, seus seguidores afirmaram e afirmam que ele ressuscitou dentre os mortos e neste momento está assentado a destra de Deus, mas em algum momento da história da Humanidade, Ele se manifestará para efetuar um grande julgamento e assim separar justos e injustos! Isso é ou não é uma loucura completa! Para uma mente dominada pela razão humana isso é algo inconcebível, mas para aqueles que têm a mente de Cristo, isso é certeza gerada pela fé. Se isso é loucura, então me chamem de louco, porque eu creio nisso! 
       Dito isso, gostaria de deixar algumas questões para pensarmos: por que tentamos tornar aquilo que a própria Palavra de Deus definiu como loucura para os que estão perecendo, em algo mais palatável e de fácil digestão? Por que buscamos aceitação de um sistema (que a Bíblia chama de mundo) que, por natureza, é contrário a tudo o que cremos? Por que entramos nesse discurso piegas e sem propósito de que Jesus é legal, o Evangelho é legal e a igreja é legal, quando na verdade, sabemos que o que pregamos é um Cristo crucificado pelos pecados humanos e que se não fosse esse ato de redenção, estaríamos todos condenados a perdição eterna? 
       Pense nisso e tente responder essas perguntas para você mesmo. Eu te garanto, que se você for sincero, muitas das respostas encontradas mudarão a sua forma de pensar a vida cristã. Paz!

12 de dezembro de 2012

E se . . .

E se deixássemos de nos preocupar tanto com as nossas próprias necessidades e olhássemos um pouco mais a nossa volta? E se abríssemos mão da nossa tola religiosidade e buscássemos viver o verdadeiro Evangelho? E se investíssemos menos nos nossos loucos sonhos de conquista e nos tornássemos mais dependentes de Deus? E se gastássemos menos com estruturas e programações e dedicássemos mais tempo e recursos na causa do órfão e da viúva? E se fossemos menos intolerantes e conseguíssemos aceitar melhor nossas diferenças? E se abominássemos a hipocrisia e praticássemos a sinceridade? E se . . .

10 de dezembro de 2012

12/12/12. Um dia especial!

Está chegando o dia mais importante do ano! Uma multidão, literalmente, aguarda esse momento. Desde o Oriente, até o Ocidente, muitos se mobilizaram para este grande evento! Uma nação ligada em um só propósito. Vai ser demais! Não sabemos o que nos espera, mas temos a certeza que um gigante começou a se colocar de pé. Neste dia, começa um novo tempo para uma nação, a NAÇÃO CORINTIANA! Dia do primeiro jogo do Mundial de Clubes da FIFA e a chance de ser o único bi-campeão deste torneio no Brasil! No mais, Vai Curíntia!!! PS: pegadinha do Mallandro!!!rs

5 de dezembro de 2012

Por que não comemoro o Natal.


Pois é, eu não sou muito chegado ao Natal não! O bom velhinho que me desculpe, mas essa data não faz nenhum sentido para mim. E isso não se deve ao fato dela ser uma substituta cristã a festa do deus Sol. Também não tem relação com o fato de Jesus, provavelmente, ter nascido em setembro e não em dezembro e da Bíblia indicar que devemos prioritariamente comemorar a sua morte e ressurreição (a Ceia do Senhor é para isso, né?). E se você pensa que não comemoro o Natal porque acho que o espírito capitalista dominou tal festa, está equivocado. Vou dizer por que não comemoro o Natal. Já dei alguns motivos num post do ano passado, mas existem outras coisas que me incomodam nessa data, a saber:

1.       Tenho um profundo trauma na alma: nasci dia 27 de dezembro, ou seja, sempre ganhava apenas um presente. Então Natal e aniversário para mim é a mesma coisa!

2.       Detesto cantatas de Natal: principalmente aquelas que são feitas dentro da igreja. Um horror!

3.       Tenho pena dos funcionários do comércio: não pelo fato de terem que trabalhar até mais tarde apenas, mas por terem que usar aquela toquinha ridícula de Natal. Muita humilhação!

4.       Natal indica que o ano está acabando: nada contra, mas como moro no litoral, a cidade fica intransitável e a praia cheia de oferenda para Iemanjá, que além de ser sinistra, ainda é meio porca!

5.       A breguice do Natal: sem querer ofender os torcedores da Portuguesa, mas vermelho e verde é uma combinação de cores no mínimo inusitada. Talvez se fosse tons pastéis, eu ia gostar mais.

Depois de ler todos estes motivos tão contundentes, tenho certeza que você começou a concordar comigo. Se isso não aconteceu, o que posso dizer para você é: FELIZ NATAL!


P.S: segue abaixo, o link para o post do ano passado!


http://foradoton.blogspot.com.br/2011/12/entao-e-natal.html