4 de abril de 2015

Eu não preciso de religião para ser uma pessoa boa!

Vou tentar ser bem objetivo com relação a afirmação feita no título acima. De fato, uma pessoa não precisa da interferência da religião para viver uma vida moralmente correta, ou seja, quando se trata de moralidade, a religiosidade não é necessariamente essencial. Podemos encontrar pessoas boas e éticas que, na prática, não se dedicam a nenhuma crença religiosa. Isso torna a religião dispensável, certo? Se pensarmos nela apenas como uma fornecedora de padrões morais a serem seguidos, então ela se torna algo desnecessária e sem sentido, sem dúvida nenhuma! Mas a grande questão, que a religião (e aqui me refiro especificamente ao Cristianismo) não se propõe apenas a ser uma fornecedora de moralidade. Isso é uma visão muito limitadora do real propósito do Cristianismo. Na verdade, o cerne da fé cristã consiste na revelação do propósito de Deus ao ser-humano e de como, por intermédio de Cristo, podemos nos relacionar com Ele. Portanto, vida cristã não está intimamente ligada ao cumprimento de uma série de regras e leis morais que nos dão a sensação de sermos bons e corretos e sim da maravilhosa revelação de Deus em Cristo Jesus, que alcança o ser-humano pecador e o transforma pelo poder do Espírito Santo. Quando isso acontece, a busca pela santidade será um objetivo natural na vida daquele que foi alcançado pela graça. Enfim, muitos podem ser bons pelo seu próprio esforço, mas ninguém pode ser salvo da mesma forma, pois apenas Deus pode conceder tão grande privilégio! Valorizemos pois essa mensagem inigualável!