29 de novembro de 2012

Desativei meu Facebook e meu Twitter.


Tomei coragem e fiz! Não aguento mais esse mundo podre das redes sociais! É muita hipocrisia e muita maledicência! Para preservar minha santidade, me desconectei!! Todo crente deveria fazer o mesmo e quem não faz, nem sei se é crente mesmo!
Brincadeira!!!!! Na verdade não existe nenhum motivo “mega-espiritual” para esta “importante decisão”, apenas vontade de me desconectar um pouco. Acho as redes sociais muito legais se bem usadas e, provavelmente devo voltar a usar mais para frente. No mais, abraços a todos!

P.S: vou continuar postando no blog, afinal preciso continuar desafinando, né não?

28 de novembro de 2012

Confissões de um pastor cansado.


Confesso que estou tão cansado com a quantidade de besteiras faladas em nome de Deus dentro da igreja que chego até mesmo a me enojar com tudo isso. O nível de afronta ao Evangelho da Cruz tem sido tão grande que precisamos urgentemente da voz profética que clama contra os vendilhões do templo. Particularmente, acredito que uma nova forma de ser e pensar a vida cristã precisa ser discutida de forma séria e responsável por líderes que de fato se interessam mais pelo Reino de Deus do que pelas suas próprias vontades. Acredito que é necessário dar um basta nessa tendência icônica da igreja brasileira, porque às vezes nos desdobramos para ensinar a Palavra para aqueles que Deus nos confiou para que cuidássemos e daí vem esses pastores de televisão ou os “grandões” do reino deles mesmos e com apenas uma mensagem, jogam por terra todo nosso esforço de conduzir pessoas à compreensão do Evangelho.
Diante desse quadro, confesso que não sei o que fazer. Sinto-me covarde e insignificante demais para dar nome aos bois e condenar abertamente aquilo que julgo ser uma afronta ao Evangelho (aliás, Paulo fez isso!), mas ao mesmo tempo a minha paciência tem chegado ao limite e me sinto mal por não fazer nada por assim dizer! É claro que isso é apenas um desabafo de um mero pastor de uma igreja local, que luta para influenciar da melhor forma possível aqueles que estão a sua volta e que também sabe das limitações de sua palavra e de sua influência. Por isso, espero que Deus levante profetas nessa nação, referenciais de um novo (que de novo não tem nada!) modo de ser cristão e viver a fé. Este é o meu clamor e se você se sente como eu, junte-se a mim nessa jornada de oração.

P.S: sei que muitos vão ler isso e vão achar que eu estou muito crítico e quase rebelde. Para esses, tenho algo a dizer: talvez você tenha razão! A questão é: será que não é tempo de um pouco de indignação? A Bíblia está cheia de exemplos de homens indignados levantados por Deus.

Feridos pela Cruz.


“Trago em meu corpo, as marcas de Cristo.” (Gl. 6: 17)

Pergunto-me constantemente até que ponto a cruz de Cristo deve nos atingir. Até onde devemos ir para que a glória de Deus se manifeste em nós? Não tenho respostas claras sobre isso, mas sei e posso afirmar que a cruz de Cristo e o seu Evangelho irão nos ferir e nos marcar no nível mais profundo que possamos permitir e suportar. Isso não é comumente trazido a nossa mente em dias onde estamos tão preocupados com o nosso bem-estar e comodidade, mas posso afirmar que na mesma medida que permitirmos que a cruz penetre nosso coração, nesta mesma medida entenderemos a graça extravagante de Deus em Cristo Jesus. A cruz irá nos ferir, mas ao mesmo tempo irá nos curar. A ferida causada por ela será tão profunda que arrancará de nós o último suspiro de vida, para que após isso possamos viver a vida de Deus. Qualquer outra mensagem pregada nos dias de hoje é menos que o verdadeiro Evangelho e deve ser rejeitada e considerada ofensa ao Calvário, lugar da nossa redenção.

22 de novembro de 2012

Seja amaldiçoado!


“Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, seja amaldiçoado!” (Gl. 1: 8)

                Num momento onde a Igreja de Cristo no Brasil precisa lidar com os problemas doutrinários e comportamentais, que são fruto, entre outras coisas, de um crescimento acelerado e desordenado, precisamos ter em mente esta orientação apostólica para nos posicionarmos diante dos desafios eclesiásticos reais que estamos enfrentando.
Com base neste texto, percebemos que o engano pode vir à luz a partir de qualquer pessoa e também pode assumir aspectos de revelação divina, fazendo com a mentira seja tomada como verdade. Para nos protegermos disso, devemos ter a coragem de confrontar o erro, independente de sua procedência. Ninguém está acima das Escrituras Sagradas!
Essa verdade é dura, mas é a Palavra revelada de Deus: seja amaldiçoado todo aquele que perverter o ensino bíblico, pois quem assim age, está afrontando o próprio Deus! E nesse sentido, não importa quem está fazendo isso. Pode ser apóstolo, bispo, pastor, presbítero, diácono ou um membro da igreja. Se ensinar algo que a Bíblia não ensina, seja amaldiçoado!

20 de novembro de 2012

Algumas pessoas me irritam!


É isso aí, tenho que confessar: pessoas me irritam! Não vou dizer que todas causam em mim este tipo de reação, mas boa parte delas me geram uma certa ojeriza (repulsa). Não gosto do comportamento, do jeito de falar, das ideias, do jeito de andar, etc. Se pudesse, evitaria essas pessoas ao máximo e se possível, nem me relacionaria com elas. É duro admitir isso, mas algumas pessoas me irritam!
Mas me pergunto o porquê disso. O que me leva a sentir coisas tão repulsivas por meus semelhantes? Por que não consigo conviver com as diferenças? Por que acho que tem tanta gente precisando mudar de vida? É difícil responder essa pergunta, por se tratar de algo muito complexo, mas vou me apegar apenas a um argumento: pessoas me irritam porque elas se parecem comigo! Eu me vejo refletido nelas e isso externaliza meus erros e equívocos. E por não gostar disso, e pela profunda dificuldade que tenho de reconhecer essa realidade, eu transfiro minha indignação para elas e não para mim mesmo. No final das contas, quem me irrita não são as pessoas e sim eu mesmo! Isso não é uma verdade absoluta e nem se encaixa em qualquer situação, mas se houver sinceridade em nós, veremos que somos muito parecidos com aqueles que nos incomodam.

PS: acho que o que eu quero dizer com tudo isso é que existem ciscos e existem traves! Qual deles está em nossos próprios olhos?

17 de novembro de 2012

Nós não somos X - Men!

          Não sei quantas pessoas gostam dos filmes da série X-Men, que conta a história de vários mutantes que vivem entre os seres-humanos. Pessoas que sofreram mutação genética e por isso, desenvolveram poderes sobre  -humanos. Quem gosta, sabe que existe um personagem chamado Xavier, que foi quem formou o grupo. Ele tem o poder de se conectar com todos os mutantes do planeta e saber onde cada um deles está. Ele também é capaz de acessar as lembranças mais remotas dos mutantes também e sentir o que eles sentem. Ele é um mentor quase onipresente na vida dos seus pupilos.
          Por que estou dizendo isso? Porque tem gente na igreja que pensa que todo líder, pastor ou qualquer outra pessoa que exerça autoridade é um Xavier, que sabe de tudo, vê tudo e entende tudo! Julgam que alguém imbuído de autoridade tem por obrigação de saber e perceber tudo. E o que é pior, pensam que os mesmos precisam resolver todos os problemas que estão a sua volta. Não querem um pastor, querem um herói mutante! Mas pior que isso, tem pastor que de fato acha que é o Xavier! Homens que que alimentam em seu povo, o sentimento que ele é o "ungidão" do Senhor, aquele que tem todas as respostas e por isso não pode ser questionado. A única atitude para com ele é de honra e veneração.
          Para falar a verdade, não sei o que é pior: quem pensa assim ou quem permite que alguém pense assim sobre ele. Portanto, pastor não é o Xavier e o seu rebanho não é um exército de mutantes conectados a ele!

PS: dito isso, gostaria de novamente reafirmar que se pudesse, eu queria ser o Wolverine e não o Xavier! Ele é mais style! rsrs

11 de novembro de 2012

Uma breve divagação sobre a morte.


Pensar e falar sobre a morte não é um assunto muito confortável, mas ao mesmo tempo somos atraídos quase que por instinto, a considerar o fim de todas as coisas. E quando o assunto é morte, existem muitas perspectivas sobre isso. Para o ateu, a morte é o final de tudo, pois após ela não existe nada. Para um hindu ou um espírita, sempre existe a possibilidade da reencarnação, até atingirmos a perfeição e aí então sermos elevados a um outro nível. Já o budista crê no Nirvana (não a banda, óbvio! Rs), que é um estado de completa paz e união com o todo que é Deus e este está em tudo e é tudo. Também tem o agnóstico, e se você perguntar algo para ele sobre esse assunto, ele dirá a você que não pode afirmar com certeza se existe vida após a morte ou não (até porque ele não se importa com isso). Tem também o caso de alguns seguidores do Islamismo, que acreditam que se praticarem um ato heroico que os conduzam a morte em favor da Guerra Santa, quando chegar ao paraíso, terão um harém de virgens todinho para eles. Existe até a opinião de quem não tem opinião religiosa definida. Esse tipo de gente acredita muitas vezes numa fusão maluca de tudo o que foi dito acima.
Mas e nós que seguimos a Cristo e somos chamados de cristãos, em que acreditamos? Sinteticamente, cremos que após a morte, existem dois destinos possíveis: CÉU E INFERNO. Isso mesmo, acreditamos nessas duas possibilidades! O Céu é o lugar da habitação de Deus e o Inferno é o lugar de sua completa ausência e que por isso é um lugar de flagelo, dor e angústia eternos. Além disso, no Inferno, estarão o diabo e seus anjos caídos, ou seja, além de Deus não estar lá, a companhia neste local espiritual será péssima!
Então, quem tem o direito de habitar na eternidade com Deus? Simples, aqueles que foram resgatados e redimidos pelo sacrifício pleno e perfeito de Cristo na cruz. Aqueles que carregam a marca do Messias em suas vidas têm o direito à vida eterna na presença de Deus. Para isso, precisam morrer duas vezes (e porque não dizer, nascer duas vezes!). A primeira morte é para a sua própria vontade e desejos pecaminosos, para assim renascer em Cristo. Já a segunda morte é a passagem para o mais desejado de todos os lugares: a presença plena de Deus em comunhão com o ser – humano na eternidade.
Não sei de você, nem o que você pensa sobre isso. Talvez, se identifique com algumas das filosofias a respeito da morte que foram citadas brevemente no início deste texto. Se este é o seu caso, gostaria de incentivá-lo a reconsiderar a sua opinião, pois se as outras filosofias estiverem certas, nada muda para aqueles que creem em Jesus Cristo. Mas se a doutrina cristã estiver certa (acredito piamente nisso), então você está em maus lençóis, comprometendo assim toda a sua eternidade. Pense bem, para não se arrepender depois, porque depois vai ser tarde demais!

10 de novembro de 2012

O maior milagre da minha vida.


Deus já fez grandes milagres em minha vida. Esses milagres vão de curas físicas até curas emocionais, passando por milagres de provisão. Cada um desses milagres foi importante e aconteceram em momentos específicos e necessários da minha caminhada cristã, manifestando assim o amor e a misericórdia de Deus por mim.
Mas o maior milagre que posso testificar que recebi da parte do meu Senhor (além da salvação, é óbvio!), foi a capacidade de amar as pessoas a partir da atuação do Espírito Santo de Deus em mim, porque amar ao próximo, em minha opinião é um dos maiores desafios da vida cristã (pelo menos da minha!). Não que eu não amasse as pessoas antes de converter. Somente acho que o amor que não procede de uma atuação profunda do Espírito Santo em nós, é apenas um rascunho do verdadeiro amor.
Portanto, sou grato a Deus pela capacidade de amar de forma verdadeira e sincera e reconheço que isto não vem de mim e sim do meu Senhor. Portanto não existe motivo para eu me gloriar nisso. Cabe a mim apenas dar toda glória aquele que é Amor. Ele é digno!

2 de novembro de 2012

Salve Jorge (A novela).


Quero começar este post dizendo que não assisto novela simplesmente porque não gosto. Nem me lembro mais quando foi a última vez que assisti. Prefiro filme, esporte, programas de informação e seriados. Mas isso é apenas meu gosto pessoal, nada mais. Até porque um seriado, de certa forma, é uma pequena novela e um filme é uma micro novelinha. Então, não posso fazer discurso moralista a respeito de quem acompanha novela, apesar de achar uma perda de tempo. Mas quando irmãos em Cristo começam a fazer campanha na internet contra a nova novela da Globo (Salve Jorge), isso me soa um pouco ridículo. O argumento é que esta novela vai destruir os valores da família. Mas peraí, os valores da minha família quem determina sou eu, não é? E se os púlpitos não estão sendo capazes de contribuir com isso, o problema não é a novela, mas somos nós. Precisamos entender que cabe a nós, Igreja de Cristo, nos responsabilizarmos pela educação de nossos filhos e até mesmo da nossa educação moral. Não está gostando de algo, é simples: use seu controle remoto e troque de canal!
Mas e como fica a situação daqueles que não conhecem a Jesus? A Bíblia nos informa que o mundo jaz no maligno. Partindo desse raciocínio, não é a novela que define o mundo, mas o mundo que define a novela, certo? Para encerrar, quero dizer que a revolução começa quando passarmos a viver intensamente aquilo que pregamos. Foi assim na vida dos apóstolos e vai ser assim na Igreja atual. Não são campanhas bobas sobre novela, política, aborto, homofobia, que vai mudar o mundo, mas o poder de Deus manifesto através de um povo rendido a Ele. 
Ah! Só para terminar: se não gostamos da Globo e fazemos campanha contra ela, não deveríamos comprar CD`s e nem cantarmos músicas de músicos evangélicos que tem contrato com a “Grande Meretriz”. #fikadica.