28 de setembro de 2012

Super - Homem Gospel.


Quase toda pessoa que me conhece, sabe que tenho uma certa resistência ao Super-Homem. Sei lá, acho que isso se deve ao cabelinho todo arrumadinho, a capa que ele usa e, principalmente, a cueca fora da calça. Um absurdo! Mas apesar disso, devo admitir que ele é um grande herói, afinal é o homem de aço, quase perfeito e indestrutível. Agora, o que é muito difícil de aceitar e gera em mim uma resistência ainda maior, são os cristãos metidos a super – homens. Esse grupo pertencente à cristandade universal possui algumas características:

1.       Transmitem a ideia que nunca erram! Que estão acima dos demais pecadores que habitam na Terra. Mas todos nós lutamos contra o pecado diariamente e necessitamos da graça de Deus;

2.       São tão espirituais, que geram em nós a sensação de que a qualquer momento serão arrebatados. Orgulham-se tanto de sua espiritualidade, que até pecam por causa disso;

3.       Acreditam que por lerem a Bíblia e orarem muito, se tornam mais especiais que os outros cristãos, sem compreender que estamos todos subjugados pela mesma natureza pecaminosa, que necessita de redenção;

4.       Insistem em acreditar numa teologia de domínio, pois julgam os cristãos devem ocupar os lugares de honra na sociedade em que vivemos. Ignoram o fato que o Reino está para além dessa vida;

5.       Proclamam a teologia da prosperidade como uma verdade bíblica inquestionável, mas se esquecem que a mesma Bíblia fala de homens de Deus que sofreram e padeceram necessidades por causa do Evangelho;

6.       Tem um idioma próprio, uma espécie de evangeliquês. Vivem proferindo chavões e palavras de ordem (até mesmo para Deus!), mudando o tom de voz para pregar ou para orar, descaracterizando-se por completo;

7.       Possuem uma grande dificuldade de reconhecer erros e defeitos pessoais, porque na cabeça deles, um ungido de Deus é alguém inabalável. Só deveriam avisar isso para Jeremias, Jonas, Pedro, entre outros;

8.       Amam ser reconhecidos com grandes homens de Deus e querem a todo custo a honra desta condição. Mas quer aceitemos ou não, somos servos inúteis amados e restaurados pelo Pai;

9.       Cultuam o luxo e a abundância como sinal da unção de Deus sobre a vida deles, o que é uma grande bobagem se levarmos em conta a vida do Apóstolo Paulo;

10.   Gostam de falar de si e dos seus feitos, encantando a plateia com discursos bonitos, mas sem conteúdo.


Dadas essas características, eu sei que alguns vão me julgar e achar que sou muito crítico (talvez até tenham razão!). Mas acredito que se pararmos para avaliar a espiritualidade moderna e a igreja dos dias de hoje, veremos muitas pessoas usando capa e com a cueca em cima da calça!

19 de setembro de 2012

Mensagem em Vídeo: Renúncia

Mensagem ministrada no culto em comemoração ao 13º aniversário da Igreja Apostólica Ágape em São Vicente.

http://www.youtube.com/watch?v=aaYQBZuW1RQ

31 de julho de 2012

Perguntas e Respostas: Por que não somos mais uma Igreja em células no modelo dos Doze


Muitas pessoas têm feito perguntas sobre esse momento de transição da nossa igreja local. Algumas pessoas fazem isso diretamente, outras indiretamente. Pois bem, deixa eu responder algumas perguntas feitas e outras que não foram feitas, mas podem estar incomodando alguns:

1.       Vocês ainda são Igreja Apostólica Ágape?
Sim. Todas as quatro igrejas do Estado de São Paulo que estão diretamente ligados a mim, ainda são uma Igreja Apostólica Ágape.

2.       Mas como isso é possível?
A liderança do Ágape, na pessoa dos apóstolos Túlio e Cláudia, nunca impuseram o modelo dos doze como obrigatoriedade para ser uma Igreja Ágape. Sempre ficou claro para nós que a cobertura era pessoal (especificamente aos pastores das igrejas) e que não havia interesse em interferir em questões locais (ingerência mínima). Com relação a nós, quando decidimos reformular nossa estrutura funcional, também consideramos a possibilidade de nos desligarmos do Ágape. Mas após conversarmos com os apóstolos (Alexandre e Túlio), retrocedemos nessa decisão, mas ficou bem claro para nós, que poderíamos efetuar as mudanças que julgássemos necessárias. E até agora, essa é a posição que temos por parte deles.

  1. Qual o modelo iremos adotar?
De forma resumida, iremos constituir um presbitério, que ficará responsável pela superintendência da igreja como um todo (governo) e manteremos as células nos lares, que deverão se multiplicar de acordo com um padrão estabelecido (evangelismo e discipulado). Ou seja, estamos separando a estrutura de governo da estrutura de discipulado, pois nem todos os discipuladores serão parte do governo. Além disso, estamos fazendo algumas mudanças de ordem estrutural e funcional, para nos adequarmos ao que estamos objetivando. Em breve, colocaremos no site mais detalhes.

  1. Por que colocamos nas mídias sociais nossa decisão?
Por um motivo óbvio e simples: já havíamos comunicado aos pastores que caminham conosco, com os nossos líderes locais e com a igreja como um todo. Faltava comunicar isso oficialmente para os demais, porque obviamente, isso chegaria ao ouvido de muitos e talvez de forma distorcida (internet serve para distorcer informações também). Alguns pensam que isso é uma atitude de afronta. Quem pensa assim, em minha opinião, tem um entendimento muito limitado sobre nossa liderança e, principalmente, sobre quem somos. Sempre fomos claros em nossas posições e agora não seria diferente.

Bom, acho que estas são as perguntas feitas por algumas pessoas e que eu julguei necessário ser respondido. Não temos a menor intenção de criarmos constrangimento ou desconforto para os demais. Também esperamos que o mesmo aconteça com relação a nós. Pertencemos ao mesmo Reino e até onde sei, neste Reino não existe lugar para inimizades. No mais, quem tiver alguma dúvida, fique livre para nos perguntar e teremos prazer em responder.