10 de abril de 2012

Sobre o ofício pastoral.

Parece que todo pastor, em algum momento da sua vida, sofre da síndrome de Super – Homem. Se sente como o herói que precisa resolver todos os problemas das pessoas que estão ao seu redor, como uma pessoa indispensável e que precisa, a todo o momento, entrar em sua santa cabine telefônica e sair dali para eliminar todos os males que se levantam contra a sua comunidade (igreja). Mas sabe de uma coisa: isso é uma grande bobagem! Digo isso porque quando nos colocamos nesta posição ou permitimos que as pessoas nos coloquem nela, estamos a um passo de ocupar o lugar de Deus na vida das pessoas e na realidade da igreja. Parece um pouco extremo pensar assim e talvez seja mesmo! Mas o fato é que, se como pastores, não vigiarmos, começaremos a fazer coisas que Deus não nos mandou fazer, assumir responsabilidades que vão além das nossas capacidades e ocupar um lugar no coração das pessoas que não pertence a nós e sim a Deus. Por isso, o mais prudente é nos conscientizarmos de nossas limitações e fraquezas e deixa-las claras aos nossos discípulos também. Porque se não fizermos isso, todas as vezes que eles olharem para nós, verão um S estampado em nosso peito e uma capa vermelha reluzente, tremulando ao soprar do vento.

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