5 de dezembro de 2014

Sobre essa coisa melequenta chamada amor!

Apesar do título deste texto ser um pouco estranho, por favor, tenha paciência e acabe de ler para entender qual é minha linha de raciocínio. Bem, vamos lá! Vejo muitas pessoas falando sobre amor e sobre a nossa responsabilidade de amar o nosso semelhante e é claro que acho que essa é uma boa ideia! Mas para minha mente confusa e um tanto quanto reflexiva, fico a me perguntar o que de fato nós definimos como AMOR.
Creio que se fizermos uma pesquisa simples perceberemos que a compreensão sobre este conceito e sobre como as pessoas se sentem amadas vai apresentar uma variável muito grande. Então definir amor levando em conta apenas a nossa ótica sobre o tema é, no mínimo uma atitude infantil. Além disso, muitos acreditam que alguém que não recebeu amor, não tem condições de compreendê-lo e manifestá-lo, pois naturalmente serão pessoas de alma ferida e marcadas pela amargura, o que obviamente não é verdade, pois a capacidade do ser-humano de se reinventar e reagir positivamente em meio ao sofrimento é mais extraordinário do que imaginamos. Por fim, alguns pensam que somente poderemos ser vasos cheios de amor para despejarmos nos demais (sei que isso soa de forma muito brega!), se recebermos amor e atenção verdadeiros de outro ser-humano e, portanto, precisamos hipervalorizar as relações dentro da igreja ou fora dela, o que não deixa de ser uma verdade parcial.
Digo que é parcial, pois o que outros seres-humanos nos oferecem é um tipo de amor que no grego é chamado phileo (amor fraterno), que por si só é bom, mas a essência do amor mais genuíno é encontrada na revelação de Deus em Cristo, que é o amor ágape (amor sacrificial). Quem compreende o ágape, não terá dificuldades com o phileo, pois esse é uma subdivisão do primeiro. Portanto, se você realmente quer amar de verdade as pessoas que estão a sua volta, aprenda antes amar a Deus, pois dEle emana todas as outras formas de manifestação de amor existentes. Paz a todos!


PS: o título é só para chamar a atenção mesmo. Não considero o amor algo melequento. Quem merece essa definição é a carência, que é um subproduto deteriorado do amor!

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