Vou tentar ser bem objetivo com
relação a afirmação feita no título acima. De fato, uma pessoa não precisa da
interferência da religião para viver uma vida moralmente correta, ou seja,
quando se trata de moralidade, a religiosidade não é necessariamente essencial.
Podemos encontrar pessoas boas e éticas que, na prática, não se dedicam a
nenhuma crença religiosa. Isso torna a religião dispensável, certo? Se pensarmos
nela apenas como uma fornecedora de padrões morais a serem seguidos, então ela se
torna algo desnecessária e sem sentido, sem dúvida nenhuma! Mas a grande
questão, que a religião (e aqui me refiro especificamente ao Cristianismo) não
se propõe apenas a ser uma fornecedora de moralidade. Isso é uma visão muito
limitadora do real propósito do Cristianismo. Na verdade, o cerne da fé cristã
consiste na revelação do propósito de Deus ao ser-humano e de como, por
intermédio de Cristo, podemos nos relacionar com Ele. Portanto, vida cristã não
está intimamente ligada ao cumprimento de uma série de regras e leis morais que
nos dão a sensação de sermos bons e corretos e sim da maravilhosa revelação de
Deus em Cristo Jesus, que alcança o ser-humano pecador e o transforma pelo
poder do Espírito Santo. Quando isso acontece, a busca pela santidade será um
objetivo natural na vida daquele que foi alcançado pela graça. Enfim, muitos
podem ser bons pelo seu próprio esforço, mas ninguém pode ser salvo da mesma
forma, pois apenas Deus pode conceder tão grande privilégio! Valorizemos pois
essa mensagem inigualável!
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