27 de julho de 2013

Prá que buscar felicidade no ministério cristão?

Esta semana, estava conversando com minha esposa e ela me fez a seguinte pergunta: “Você se sente feliz e realizado no ministério pastoral?” Pensei alguns segundos e respondi o seguinte para ela: “Às vezes sim e às vezes não! Mas isso pouco importa, porque não faço o que faço tendo como base meus sentimentos e nem mesmo o meu senso de realização.” Bom, isso foi mais ou menos o que respondi para ela naquele momento e se ela me perguntasse a mesma coisa de novo no dia de hoje, a minha resposta não mudaria muito. Com isso quero dizer que enquanto estivermos fazendo algo pensando em senso de realização ou felicidade, corremos um sério risco de nos perdermos no meio do caminho, pois o que deve guiar cristãos tementes a Deus é o desejo de glorifica-lo em tudo e posso afirmar com toda convicção que isso nem sempre tem a ver com sensações humanas e temporais. Não estou afirmando que não teremos alegrias no ministério cristão, apenas estou dizendo que o que sentimos ou pensamos pouco importa neste caso, pois a essência da vida cristã é rendição e não realização e felicidade. Em algum momento, essas coisas se encontram, mas nem sempre isso acontece! Pode parecer estranho afirmar isso, quando o que mais ouvimos é um discurso triunfalista e até mesmo um pouco hedonista vindo dos púlpitos deste Brasilzão de meu Deus, mas se nosso ministério depender do senso de auto realização, então estamos fadados ao fracasso espiritual (o que necessariamente não significa fracasso aos olhos humanos. Triste realidade!) Particularmente, prefiro viver assim, sem nenhum desejo de sucesso e realização pessoal, pois minha felicidade não está nessas coisas e sim naquele que me criou, regenerou e me chamou para pregar a sua Palavra. Tento viver realizado nEle e em mais nada, pois creio que é assim que deve ser.

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