Esta semana, estava conversando
com minha esposa e ela me fez a seguinte pergunta: “Você se sente feliz e
realizado no ministério pastoral?” Pensei alguns segundos e respondi o seguinte
para ela: “Às vezes sim e às vezes não! Mas isso pouco importa, porque não faço
o que faço tendo como base meus sentimentos e nem mesmo o meu senso de
realização.” Bom, isso foi mais ou menos o que respondi para ela naquele
momento e se ela me perguntasse a mesma coisa de novo no dia de hoje, a minha
resposta não mudaria muito. Com isso quero dizer que enquanto estivermos fazendo algo
pensando em senso de realização ou felicidade, corremos um sério risco de nos
perdermos no meio do caminho, pois o que deve guiar cristãos tementes a Deus é
o desejo de glorifica-lo em tudo e posso afirmar com toda convicção que isso
nem sempre tem a ver com sensações humanas e temporais. Não estou
afirmando que não teremos alegrias no ministério cristão, apenas estou dizendo que o que sentimos ou pensamos pouco importa neste caso, pois a essência
da vida cristã é rendição e não realização e felicidade. Em algum momento,
essas coisas se encontram, mas nem sempre isso acontece! Pode parecer estranho
afirmar isso, quando o que mais ouvimos é um discurso triunfalista e até mesmo
um pouco hedonista vindo dos púlpitos deste Brasilzão de meu Deus, mas se nosso
ministério depender do senso de auto realização, então estamos fadados ao
fracasso espiritual (o que necessariamente não significa fracasso aos olhos
humanos. Triste realidade!) Particularmente, prefiro viver assim, sem nenhum
desejo de sucesso e realização pessoal, pois minha felicidade não está nessas
coisas e sim naquele que me criou, regenerou e me chamou para pregar a sua
Palavra. Tento viver realizado nEle e em mais nada, pois creio que é assim que deve ser.
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