Por mais que
muita gente não goste de admitir, somos uma raça caída, carente da redenção em
Cristo Jesus. E mesmo após a nossa conversão, lutamos contra as nossas inclinações
carnais. Queremos ser santos e somos impulsionados pelo Espírito Santo para
isso, mas dentro de nós existe um monstro que insiste em tentar nos dominar.
Creio que teremos que lidar com esta ambiguidade existencial até a volta do
nosso Redentor, quando enfim seremos plenamente restaurados e habitaremos a
eternidade com o Pai. Mas enquanto esse dia não chega, precisamos orar para que
Deus nos livre de nós mesmos. Que Ele coloque limitadores em nossa alma, assim
como fez com Paulo por intermédio do espinho na carne. Digo isso,
porque percebo em mim mesmo essa luta constante entre a vontade de Deus e a
necessidade humana por reconhecimento, aceitação, amor e outras coisas mais.
Temos que admitir que este mundo que nos cerca também nos encanta. Se não
conseguirmos fazer isso, facilmente seremos derrotados pelos nossos anseios
pecaminosos. E nesse sentido, ninguém, absolutamente ninguém está isento de
cair em tentação. Chego até mesmo a acreditar que os que correm maior perigo
são os líderes religiosos, pois poder, influência, dinheiro e reconhecimento
humano, são inimigos disfarçados que vivem infiltrados em nosso meio. Eu não sei
você, mas eu não quero ter do que me envergonhar. Eu quero viver de modo digno
do Evangelho de Cristo, não para ser o “santo bom da boca”, porque até isso é
vaidade. Desejo viver assim porque o que importa é a glória de Deus em minha
vida, e para que isso aconteça Deus precisa me proteger de mim mesmo.
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