26 de março de 2013

Como somos estúpidos!


Quando nos convertemos, aprendemos que a partir daquele momento, por termos nos tornado filhos de Deus, então não seremos mais cauda e sim cabeça, não sentaremos nos últimos lugares, mas nos primeiros e como filhos do Rei, comeremos o melhor dessa terra! Aleluia! O que nos espera é vitória e conquista. O mar vai abrir, o deserto vai se transformar em oásis e o sofrimento e as lágrimas darão lugar à alegria e ao júbilo. Eita glória!! Mas quando isso não acontece, o que fazer? Tá na cara né? Ou é pecado não confessado, ou trauma não curado, ou dízimo não semeado, ou diabo não repreendido, ou amor a Israel negado!

Então, depois de fazer o check-list espiritual e resolver todas essas pendências e ainda assim você se encontrar no mais profundo abismo, o que fazer? Já sei corredor do sal, semente de prosperidade, toalhinha ungida e honrar aos “homens de Deus” vai solucionar o problema! Lá vai você fazer tudo isso prá ver se dá jeito no problema do sofrimento e da dor. E mais uma vez você descobre que isso não resolveu.

 O jeito então é reconhecer que você é um lixo humano e então dar um tiro na cabeça! Pronto, está resolvido o problema! Parece brincadeira tudo isso que estou falando, mas é assim que muitos pensam a vida cristã nos dias de hoje. Ignoram a sua própria humanidade e rejeitam toda forma de sofrimento e dor, como se isso fosse pecaminoso e menos espiritual. Ensinados por guias cegos, acreditam que o caminho de um verdadeiro “homem de Deus” é de glória em glória, de vitória em vitória, mas se esquecem de que o Senhor deles morreu numa cruz!

Infelizmente esse tipo de discurso idiota e reproduzido incessantemente em alguns segmentos da igreja brasileira tem feito mais mal do que bem. Tem destruído líderes e pessoas sinceras, que não suportam a pressão imposta por uma fé mediocrizada e baseada em êxito e prosperidade. Que Deus tenha misericórdia de nós, porque estamos nos tornando uma coisa estranha e disforme, caricaturas da verdadeira Igreja proposta pela Palavra, que manifestava a glória de Deus na alegria e na tristeza, na prosperidade e na escassez, na fraqueza e na força, no anonimato e nas posições de honra. Perdoem-me pelo título do post. Ele de forma alguma tem a intenção de generalizar. Se você não é estúpido, sabe que não é. O problema é que aqueles que são na maioria das vezes não percebem isso (talvez esse seja o meu caso)!


Naquele que restaura a Igreja,


Ton.

A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Esta qualidade pode ser atribuída às ações do indivíduo, palavras ou crenças. O termo assim também pode se referir ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuanças por uma pessoa que se julga inteligente. A determinação de quem é estúpido é relativamente difícil, apesar das tentativas de medir-se a inteligência (e assim estupidez) tais como testes de QI. O adjetivo também pode ser usado como um pejorativo.
Contrariamente indivíduos inteligentes também podem ter um comportamento estúpido quando seu pensamento racional é descarrilado por opiniões fortes ou crenças rígidas. Neste caso a vítima cai na polarização da confirmação e começa a selecionar dados: tornando-se intencionalmente cego e surdo à evidência contrária, enquanto ao mesmo tempo coleta as evidências que apóiem as suas opiniões e crenças. Anote que a ciência moderna desenvolveu-se para combater esta forma de estupidez. Durante o pensamento científico deve-se constantemente criticar nossas próprias opiniões e suposições (tentativa de desmentir hipóteses).
A Enciclopédia da Estupidez (The Encyclopedia of Stupidity) por Matthijs van Boxsel[1] é baseada na contenda do autor de que a "estupidez é o fundamento de nossa civilização" e sua ideia de que ninguém é suficientemente inteligente para compreender quão estúpido é. Isto não é tão estúpido como soa se incluir na definição de estupidez "auto-destruição inconsciente, a capacidade de agir contra um voto de felicidade". Um ditado atribuído a Albert Einstein é "Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro". A estupidez, mais exatamente, não pode ser vista como o contrário à inteligência mas como uma espécie de ausência defeituosa de inteligência, a escuridão que faz a luz da inteligência verdadeira visível. Contrastado com ignorância, que é a falta de conhecimento, não a falta de inteligência.

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