19 de março de 2013

Precisamos de um Getsêmani pessoal.


Pensando sobre oração, percebo a importância do clamor em nossa vida cristã, pois ele não é apenas uma simples oração, ele é mais do que isso. É a súplica desesperada e intensa de um coração que depende da intervenção de Deus. Nada para mim retrata melhor esse tipo de atitude espiritual do que as corças que anseiam pelas águas e percorrem grandes distâncias para encontra-las, como o salmista diz. Ou então a cena do nosso Senhor e Redentor no Getsêmani suando sangue e entrando em um profundo estado de angústia espiritual diante do seu Pai. Penso que somos uma geração que clama pouco. Creio que sou um cristão que, hoje em dia, clama pouco. Creio que nosso clamor, quando ele é praticado, muitas vezes tem o foco errado, ou seja, apenas o desejo de ver nossas necessidades sendo respondidas. Mas creio que o tipo de clamor (que não é apenas falado, mas é expresso em atitudes também) que Deus quer arrancar do nosso coração é aquele por um desejo genuíno por sua presença e pela manifestação do seu Reino em nosso meio como igreja, entre aqueles que amamos e na sociedade como um todo, que carece da revelação do Messias. Que o Senhor nos dê um coração sensível a Ele, capaz de clamar por aquilo que de certa forma Ele clama também.



Naquele que exerce misericórdia sobre todos nós,



Ton.

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