5 de dezembro de 2013

Como lidar com o fanatismo religioso

"O pior cego é aquele que não quer enxergar!"


Recentemente, escrevi um texto sobre fanatismo religioso, onde cito de forma sucinta e básica, algumas características de movimentos religiosos marcados pelo fanatismo. Como cristão, estava essencialmente avaliando o meu próprio quintal, porque para falar a verdade é o que me interessa, pois tenho uma tendência a me preocupar mais com a minha casa do que com a casa alheia (outras religiões). Uma pessoa que leu este mesmo post sugeriu-me escrever sobre como lidar com este problema. Achei a ideia interessante e por isso cá estou fazendo mais algumas considerações sobre o assunto. No primeiro texto, citei seis características do fanatismo religioso e por isso, a partir deles, quero fazer a abordagem de como lidar com o mesmo. Segue abaixo as minhas considerações pessoais:

1.       O fanatismo religioso normalmente sucumbe diante de uma liderança descentralizada. Nesse sentido, ter um grupo de líderes que são responsáveis por um movimento ou igreja é fundamental;

2.       O fanatismo religioso não prolifera onde existe liberdade para o livre raciocínio, ou seja, comunidades que estimulam os seus adeptos a pensar além dos limites do seu gueto por assim dizer, tem menos chance de sofrer desse mal;

3.       O fanatismo religioso não suporta a confrontação bíblica, por isso é necessário um retorno aos fundamentos ortodoxos da fé cristã. Do meu ponto de vista a ortodoxia cristã é algo extremamente protetiva;

4.       O fanatismo religioso enfraquece quando nos tornamos uma comunidade inclusiva. Isso não significa que iremos nos tornar coniventes com o pecado e sim que estaremos dispostos a dialogar com os diversos segmentos da sociedade como um todo, entendendo que nosso dever é ser sal da terra e luz do mundo. Este diálogo começa dentro da própria comunidade eclesiástica;

5.       O fanatismo religioso se alimenta do controle e da manipulação. A única forma de romper com este ciclo é a denúncia clara e objetiva. O grande problema é que vemos os absurdos acontecerem em nome da fé e nos calamos;

6.       O fanatismo religioso é burro e o único meio que encontra para se manter forte é impedindo que as pessoas sejam influenciadas por outras perspectivas de vida. Então, para lidar com o fanatismo é necessário um confronto de ideias, ou seja, buscar outras fontes de informação para obter maior esclarecimento sobre o que é dito nessas comunidades fanatizadas.

7. Como em ambientes fanatizados existe pouca margem para que estas considerações citadas acima sejam colocadas em prática, acho que o que resta para uma pessoa que percebe que está numa igreja dominada por este mal é sair sem olhar para trás e buscar um novo local para viver a vida cristã em comunidade de forma mais saudável e livre. Triste, mas as vezes é o que nos resta!

Não sei se consegui ser muito claro e nem ao menos sei se consegui responder a questão de como lidar com o fanatismo, mas sei que muitas pessoas não vão concordar comigo, mas isso pouco importa! Na verdade, tenho um legítimo interesse em ver a realidade espiritual brasileira mudando e um dos males que precisamos combater, sem dúvida alguma é o fanatismo, pois o mesmo tem tornado bons cristãos em pessoas que beiram ao ridículo. Essa é a minha opinião! Paz a todos!

link para o outro texto sobre fanatismo religioso:

http://foradoton.blogspot.com.br/2013/10/sobre-fanatismo-religioso.html

9 comentários:

  1. Pois para mim religiões sequer deveriam existir, todo fanatismo religioso começa nas igrejas, incentivado por homens "cegos" sedentos de poder e dinheiro. Minha mãe era gente antes de crente. Hoje é uma pessoa doente, que julga tudo e a todos como adoradores de demônios que somente existe na cabeça dela, porque os pastores "colocaram". Sou discriminada por todos os familiares fanáticos religiosos, desisti de tentar conversar, somente falam do que há no "livro sagrado" como se não houvesse mais nada no mundo para se estudar entender, mas quando adoecem vão ao médico, compram comida industrializada, trabalham para ter dinheiro, compram automóveis... Ninguém é melhor que ninguém. Para Jesus que veio ao mundo para nos libertar da ignorância e viveu por nós, tanto fazia ser um rei ou leproso para ele não havia diferença.

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    1. Eu passo pelo mesmo que vc mas meu caso ainda consegue ser pior pq eu to sofrendo com exclusão da minha familia por acreditar em deus mas nao associar ele a biblia ou qualquer crença as pessoas sentem a necessidade de aprisionar suas mentes e lutam para que eu me torne cinza como tds acho bom ter gente nesse mundo que concorde comigo me sinto um peixe no estrada

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  2. O que falar sobre congregacao crista sao fanaticos

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  3. Eu vivo,uma tortura,vivi na igreja 20anos la me casei e tive 2 filhos meu marido é diacono e almeja ser pastor,mas desisti da religião quero ser livre de imposições,mas meu marido é autoritario,não aceita minha posição,meus filhos tomaram a liberdade
    sai tambem.meu marido me tortura fanaticamente.ele trouxe o inferno para nossa casa continuamos sem liberdade de expressão

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    1. Creio que é importante fazer uma distinção entre religiosidade e Evangelho. Não permita que a decepção com uma igreja local impeça você e seus filhos de conhecerem a cada dia a graça libertadora de Cristo. Deus abençoe!

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  4. Gente, precisamos ajudar esses cegos fanáticos, temos que combater religiões ridículas como MUNDIAL e UNIVERSAL, que só querem enganar o povo inventando cura milagrosa e ganhando milhões em cima disso. É um verdadeiro crime nojento, porque ninguém vê isso? Como o povo pode ser tão ignorante a ponto de dar rios de dinehiro acreditando receber vitórias e curas? E como podemos combater esse crime? Não tem um algum jeito de processo? Ou qualquer intervenção que faça esse crime parar?

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  5. ja vivi por isso... e confirmo .. o fanatismo é totalmente irracional e aprisionador.
    nem tudo são flores tb, claro.

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  6. A graça libertadora de Jesus sobrepõe a religiosidade humana.
    A bíblia se estudada de maneira racional é um livro manual que mesmo escrita a séculos aborda a atualidade que já viria nos dias de hoje, a pena é que texto fora do contexto vira pretexto e essa galera não sabe fazer análise de nada, lê um versículo e sai pregando ódio e intolerância.
    Evangélica sim, fanática jamais.

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