
Esta síndrome leva o cidadão a pensar que ele é indispensável e insubstituível para o Reino de Deus. Ele se vê como a resposta para os problemas espirituais de uma igreja caída, como um atalaia que grita quando os inimigos estão chegando, como um profeta solitário que luta pela restauração da igreja, como um novo reformador eclesiástico, como a melhor coisa que já aconteceu na igreja nos últimos tempos. Além disso, esta doença espiritual tem sintomas graves, tais como: soberba; arrogância; ganância; mágoa; superficialidade; luxúria; autoritarismo entre outros. É triste que alguém pense assim e aja baseado nestes valores.
Com tudo isso, não estou negando que somos especiais diante de Deus. Mas também não podemos nos esquecer que somos normais e iguais a qualquer outro ser-humano redimido na face da Terra. Esse é o grande paradoxo cristão: somos únicos, mas somos iguais. Isso acontece porque Deus não divide a glória dEle com ninguém. Se existe uma cereja no bolo, essa cereja é Deus!