21 de janeiro de 2013

Eu tenho vergonha do que temos nos tornado!


A Igreja de Cristo é constituída por todos aqueles que ao longo das eras, o reconheceram como Senhor e Salvador de suas vidas e procuraram viver em santidade para a glória de Deus Pai. Essa Igreja é amada por Deus e é constantemente alvo do tratamento dEle, visando o aperfeiçoamento e a edificação de si mesma. Mas como é composta por pessoas como eu e você, ela precisa lidar constantemente com seus dilemas existenciais e de propósito. Nesse sentido, muitas vezes tenho vergonha do que temos nos tornado (não me excluo disso, pois faço parte da Igreja!), ou seja, um povo cheio de ganância e vaidade, que ama mais as suas próprias coisas do que as coisas celestiais. Olho para a igreja e me deparo com a tendência a amar o próprio bem-estar e o reconhecimento alheio, a idolatrar os ícones pop- gospel, a se esbaldar em suas próprias riquezas e viver apenas para si mesmos. É óbvio que essa não é uma realidade universal (assim espero), mas tem afetado uma grande parte da cristandade atual, comprometendo assim a identidade real e gloriosa do Corpo de Cristo. Envergonho-me disso tudo e, principalmente, tenho vergonha de mim mesmo, pois sei que ainda sou apegado a banalidades, porque com toda sinceridade, tudo, absolutamente tudo, se torna banal perto da Glória de Deus! A única coisa que espero é que voltemos ao Evangelho e nos entreguemos a Deus numa medida diferente do que temos feito até hoje! Talvez você não concorde com o que estou dizendo e isso é um direito que você tem. Mas seja sincero, você realmente acha que está tudo bem? Ou melhor, você acha que está sendo totalmente coerente com o Evangelho de Cristo? Responda com sinceridade a essas perguntas e eu te garanto que você pode se surpreender com o que vai descobrir!

“Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o seu deus é o estômago e eles têm orgulho do que é vergonhoso; só pensam nas coisas terrenas.” (Fl. 3: 18 – 19)

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