10 de fevereiro de 2012

A preocupante condição da igreja de Cristo

Gostaria de transcrever aqui um trecho de um artigo escrito por A. W. Tozer, chamado “Afirmação e Negação”. Segue adiante parte deste precioso artigo:

“A atmosfera moral contemporânea não favorece uma fé musculosa e rija como a fé ensinada pelo nosso Senhor e seus apóstolos. Os santos delicados e quebradiços, que estão sendo produzidos em nossas estufas religiosas hoje em dia, dificilmente podem ser comparados com os crentes consagrados e dispostos a consumir-se, que no passado deram testemunho de Cristo entre os homens. E a culpa está com os nossos dirigentes. São tímidos demais para dizerem ao povo a verdade toda. Pedem aos homens que dêem a Deus algo que não lhes custe nada. Nossas igrejas, nos dias atuais, estão cheias de uma casta de cristãos moles que precisam ser alimentados com uma dieta de diversão inócua para manterem-se interessados. De teologia pouco sabem. Dificilmente algum deles leu um dos grandes clássicos cristãos, mas a maioria está familiarizada com ficção religiosa e películas arrepiantes. Não admira que a sua constituição moral e espiritual seja tão frágil. Tais pessoas só podem ser consideradas como fracos aderentes a uma fé que nunca entenderam realmente.”

O que mais me chama a atenção neste escrito profético é o fato dele ter sido escrito para a Igreja de Jesus nos Estados Unidos, na década de 60. Isso mesmo, já se passou mais de 50 anos desde que isso foi escrito e o mais surpreendente é que se encaixa perfeitamente em nossa realidade religiosa brasileira atual! Dentro disso, duas coisas me chamam a atenção: a primeira é a insistente ignorância e falta de zelo da igreja, pois temos repetidos os mesmos erros por anos a fio. A segunda é o desejo de contribuir de alguma forma com a mudança desta triste realidade. Particularmente, com um desses dirigentes citados no texto, não quero olhar para trás e perceber que eu não fiz nada para transformar esta triste e preocupante condição.

3 comentários:

  1. Eu também to nessa! O que poderia ser um ponta pé inicial para fazer algo? Pois gostaria muito.

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    1. O que define quem somos são as nossas convicções e o preço que estamos dispostos a pagar por elas. Se existe um ponta pé inicial, ele está ligado ao apego incondicional a mensagem da Cruz!

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