Eu tinha dito
para mim mesmo que não ia comentar, mas não resisto, é mais forte do que eu!
Quero emitir minha opinião sobre a entrevista e sabe o que é mais interessante
nessa história, é que eu nem vi a mesma. Não vi no dia, não vi depois. Para mim
esta entrevista é igual o filme Titanic, que para aqueles que me conhecem, sabem
que eu me recuso terminantemente a ver! Não adianta, não vou ver! Mas mesmo
assim tenho considerações sobre ela. Na verdade, é mais um exercício de
adivinhação gospel (misericórdia!). Segue abaixo uma lista de situações que,
provavelmente aconteceram nessa entrevista:
01.
Ele não deixou a Gabi falar e praticamente
conduziu a entrevista (infelizmente sofro
do mesmo mal);
02. Em
algum momento, ele disse que estava ali defendendo ou representando os líderes
evangélicos ou a igreja (todas as vezes
que se apresenta em público, de alguma forma, direta ou indiretamente, ele diz
estar falando em nome da igreja);
03. Ele
usou bastante gíria da malandragem carioca (nada
contra, porque moro na quebrada, tá ligado!);
04. Ele
citou a PL 122 e falou sobre a lei da mordaça (essa é uma discussão complexa e não deve ser tratada de forma
superficial, como tem sido feito. Não devemos impor nossa moralidade cristã
para um mundo não – cristão. E outra, como os homossexuais tem os seus
direitos, NÓS também temos como cristãos (direito de credo);
05. Em
algum momento da entrevista, ele disse que era psicólogo ou citou o seu vasto
currículo intelectual (citar a sua
formação e o que você já leu ou sabe, cria a sensação de intelectualidade);
06.
Ele gerou no coração de muitos cristãos que
estavam vendo que o santo venceu o profano num debate televisivo (eu não entendo esse desejo estranho dos
cristãos de serem compreendidos e respeitados pela sociedade. A mensagem de
Deus é loucura, esqueceram? Além disso, nesse tipo de debate quem ganha é a
emissora e o convidado. Ninguém mais!);
07. Ele
citou versículos fora do contexto para justificar as suas posições teológicas (é a única forma de explicar o inexplicável);
08.
Ele afirmou de pé junto que não é dono da
fortuna que a Forbes disse que ele tem e deu um jeito de provar isso (sabemos que no Brasil, a coisa mais fácil
do mundo é ocultar dados financeiros. E para quem não sabe, igreja e associação
são um dos caminhos mais fáceis para isso. Além dos laranjas, é óbvio!);
09. Ele
defendeu a família e os valores morais da igreja com todo “amor e carinho” (a forma como ele fala não é problema. Mas insisto, a moralidade cristã não interessa ao mundo caído. Ela é importante para nós e muitas vezes não as temos vivido);
10. Ele
falou muita coisa boa e que tem sentido, mas foi controverso em outras (somente falar bobagem não credibiliza o
discurso).
Bom, acho que
tinha mais alguns palpites para dar, mas esses já são o suficiente. Não me
interessa se ele é rico ou não, se ele é famoso ou não, se ele é polêmico ou
não. Para falar a verdade, nem mesmo a pessoa em questão me interessa! O que me
preocupa é o senso comum, a distorção de princípios e a ênfase exagerada no homem
(popstar gospel). Além disso, me preocupa também a incapacidade da igreja
brasileira de fazer avaliações mais racionais e coerentes sobre qualquer tema
ou sobre qualquer pessoa (se isso se fizer necessário) sem cair para a vala
comum de chamar aqueles que fazem isso de rebeldes, ciumentos, amargurados,
etc. Ninguém está isento do erro e por incrível que possa parecer, o Silas
Malafaia também não está!
PS: quem viu a entrevista, pode dizer: acertei um tanto, né não? E
outra coisa: que camisa era aquela que ele estava usando, my God!!!
falo tudo my brother !
ResponderExcluirAlém disso, me preocupa também a incapacidade... Tom, sabe qtoo o admiro e amo seus ensinos, mas qdo li este parágrafo, me chamou a atenção o perigo de duplo sentido e isto dá margem para irmãozinhos q estão na igreja, quebrando princípios bíblicos e n criado por homens, se sentirem defendidos por seu ponto de vista e assim se sentirem vítimas do preconceito da igreja. Acho q vc me entendeu...
ResponderExcluirEntendo sua preocupação Simone sobre essa questão. Mas acho que quem deseja o engano o encontrará até mesmo nas Escrituras! Creio mesmo que a igreja brasileira precisa repensar muitas coisas. Tenho tentado fazer isso, mas não é fácil! Paz!
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