16 de janeiro de 2012

Igreja não é produto de consumo!

Parece óbvio afirmar que Igreja não é um produto de consumo, colocada numa prateleira de supermercado para cada um escolher a que melhor supra as suas necessidades. Mas é exatamente isso que muitas vezes temos feito com as nossas igrejas, procurando o melhor rótulo, o melhor sabor, a fragrância mais atraente ao olfato, enfim adaptando a Igreja a necessidade humana, para que cada vez mais tenham pessoas interessadas em consumir o “produto” que estamos comercializando. Ou seja, a Igreja se adapta as pessoas e não as pessoas se adaptam a Igreja e a sua mensagem. Devemos contextualizar, mas não devemos nos tornar superficiais e caricatos por causa disso.
Além disso, começamos a competir no mercado contra outras “empresas” que oferecem o mesmo produto que o nosso. É um tal de igreja falando mal de igreja, de igreja seduzindo membros de outras igrejas, de igreja alargando o caminho estreito para ficar mais fácil para os “consumidores da Palavra” andarem por ele e de igreja dizendo que o que ela oferece é melhor do que as outras oferecem. Tudo isso, seguindo a regra do mercado: o importante é competir, vender, vencer e se possível, extirpar os seus concorrentes. Quanto absurdo vemos por aí!
Pois bem, diante disso, só me resta dizer que tudo isso me envergonha e ao mesmo tempo me entristece. Decido não fazer parte deste esquema bizarro e incoerente. Pelo contrário, meu compromisso é edificar uma igreja centrada na pessoa de Jesus Cristo, que não entristece o Espírito Santo com suas ações e que permite que o amor de Deus Pai flua abundantemente.

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