22 de dezembro de 2011

Sobre as inquietações da alma


Sempre carreguei uma série de inquietações dentro de mim. E foram estas inquietações que me levaram a buscar a Deus quando eu tinha apenas 15 anos. Eu pensava: se Deus existe, quem Ele é? Quem eu sou para Ele? E procurando respostas para estas perguntas, encontrei uma pessoa: Jesus Cristo, meu Salvador!
Mas as inquietações da alma continuaram, mas o foco mudou. E assim eu levo a vida: querendo compreender os caminhos de Deus; refletindo sobre as minhas imperfeições; questionando as coisas à minha volta. Para muitos, isso é perda de tempo. Para outros é rebeldia e desejo de polemizar. Para mim, é a forma como eu me relaciono com Deus e com o mundo a minha volta. Confesso, sou um cristão relutante e às vezes incrédulo. Por isso, peço a Deus constantemente que me ajude a crer e confiar. Não me aparto dele nem um minuto sequer, porque conheço as minhas limitações e as minhas fraquezas. E mesmo quando não o sinto, eu sei que ele está presente, pelo simples fato de ter me prometido isso em sua Palavra.
Eu não sei se essa é a melhor maneira de viver a vida cristã. Gostaria de ser diferente, menos reflexivo, mais fervoroso e crédulo, mas infelizmente não sou assim. Vivo lutando contra os meus gigantes, sempre esperando que a mão de Deus conduza a pedra até a testa deles. É assim, nessa dependência absoluta de Deus que eu persevero na minha caminhada cristã, confiando na graça, na misericórdia e no amor de Deus por minha vida. Inquieto sempre. Indiferente nunca!

Um comentário:

  1. No próximo mês fará 18 anos que tomei a decissão mais importante da minha vida: tentar ser um pequeno Cristo. Para a sociedade é a maioridade civil + como cristã sei que isso só me torna mais dependente Dele. Também tenho milhões de gigantes e sou questionadora por natureza, mas no meio disso tudo resta uma única certeza: sem Cristo não sou ninguém. Que a graça Dele me sustente e me guarde de mim.

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