11 de dezembro de 2011

Quando apenas o Consolador não basta

Precisamos urgentemente repensarmos nossa doutrina sobre a Trindade, bem como nossa atitude diante de uma verdade bíblica tão clara e contundente. E essa avaliação precisa passar primeiramente sobre o valor e a importância que damos ao Espírito Santo e o seu ministério entre os homens. A Palavra de Deus se refere ao Espírito como alguém Santo, conhecedor dos pensamentos dos homens e do Deus Pai, uma Pessoa que edifica a igreja de Cristo através dos dons (que são dEle e não dos homens), que arde de um ciúme zeloso pelos seus e quando se faz necessário, os convence do pecado da justiça e do juízo. Além disso, Ele é chamado de Consolador, Senhor, Espírito da verdade, entre outras definições. Diante disso, fica a pergunta: precisamos de mais alguma coisa? A resposta, com certeza é um grande e estrondoso não! Então, por que insistimos em demonstrar com as nossas atitudes que apenas o doce Consolador não nos basta? Por que amamos tanto o espetáculo da fé? Por que acreditamos tanto em nosso próprio potencial? Por que insistimos em acreditar que o nosso esforço humano é capaz de produzir a manifestação do Reino de Deus? Por que não permitimos que Ele nos confronte e nos corrija? Por que não entregamos as chaves de nossas igrejas, de nossas casas e do nosso coração a Ele?  Porque simplesmente não nos lançamos de uma forma desesperada e dependente nos braços do nosso Amado Espírito e entregamos todo o controle das nossas vidas em suas mãos? Essas perguntas exigem respostas urgentes. E não pense que isso é uma mera crítica a terceiros. Isso seria banal e desnecessário. Na verdade é mais uma auto – avaliação. Eu procuro as respostas a essas perguntas na minha própria vida, desejando de fato me bastar apenas no meu Santo Consolador.

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