24 de dezembro de 2011

Eu odeio a religiosidade!

Karl Marx dizia que a religião era o ópio do povo. Num certo sentido, ele tinha razão, pois o mal uso da mesma, que se converte em religiosidade, não é apenas o ópio, mas a desgraça do povo e a falência da verdadeira espiritualidade. Eu odeio a religiosidade! Por que carrego este sentimento tão áspero e agressivo com relação a ela? Explico: em primeiro lugar porque religiosidade destrói a capacidade humana de descobrir o verdadeiro sentido de devoção. Tira-se o foco de Deus em sua  Majestade e Glória e o canaliza para os aspectos externos da fé cristã. Rituais passam a ser mais importantes do que amor e entrega. Em segundo lugar, a religiosidade cria uma hierarquia religiosa, como forma de controle e coação. Ignora-se o princípio do sacerdócio universal, levando as pessoas a dependerem excessivamente de outros homens, feitos de carne e osso como qualquer um (autoridade e liderança nada têm a ver com isso). Por último, eu odeio a religiosidade porque ela ensina que é possível ao homem alcançar o favor de Deus pelo seu próprio esforço. Isso é uma afronta à doutrina da graça e a soberania de Deus. Para deixar bem claro: EU ODEIO A RELIGIOSIDADE e tudo que é gerado por ela. Tudo isso, ao invés de aproximar o ser-humano de Deus, apenas o afasta e cada vez mais o conduz as trevas. Você quer ser um cristão religioso? Eu, com toda certeza não quero! 

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